O início do Fim

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A maioria dos acontecimentos desta história é decidido a partir de rolagens de dado, ou seja, as coisas são, em sua maioria, aleatórias. Então, esta história não tem 100% de protagonismo, significa que a qualquer momento um personagem que você gosta pode morrer. E uma hora, o protagonismo acaba... TODOS podem morrer.

Espero que gostem da história e tenham uma boa viagem.

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Num futuro distante, num mundo ainda mais distante. Um grupo de personagens nível 20 completavam uma missão.

- As armas já estão energizadas, podem começar a atirar... Agora só precisamos sair da cidadela. - Solrak disse empurrando duas alavancas no painel da nave para cima. Era o único Humano do grupo, um agente renegado das forças especiais e um dos melhores pilotos de nave do mundo. - Esses caras não desistem nunca?!

A nave desviava de prédios e rajadas de lasers que vinham da frota Genesy que os perseguia.

- Você consegue sair? - Uma voz grossa veio de traz do piloto.

- Claro!

- Ótimo. - Era Thaniels, o líder do grupo desde o desaparecimento de Mr. Gun. Um Bestial urso, o único com capacidade para liderá-los; 2 metros de altura, um senso de liderança impecável e músculos maiores que uma cabeça humana. - Angry, traga os bastões de mana que estão no armazém!

- Sim Senhor. - Um homem barbudo com roupas coloridas correu para os fundos da nave com uma velocidade sobre-humana, era o Médico Semideus do grupo.

- Lagarto! - Thaniels continuou.

- Já disse para me chamar de Nok! - Um Draconato dourado surgiu ao sair da cabine de tiro. - Você não ia gostar se eu te chamasse de Ursão. - Ele era o assassino do grupo, imortal, o poder de fogo em solo.

- Sim, sim... Não temos tempo para isso, pegue o giz que eu mandei você guardar! Eu falei que ia precisar.

- Dá pra me dizer exatamente o que a gente vai fazer? - Thay perguntou saltando da outra cabine de tiro. Era uma das Elfas do grupo, mestre no disfarce, caçadora de recompensas e extremamente linda, o que ajudava a enganar trouxas. - Pega esse negócio e volta pra lá, aquelas naves não vão se derrubar sozinhas Nok.

O Draconato revirava uma mochila, ao achar o giz, jogou rapidamente para Thaniels e voltou para a cabine.

- Não dá pra explicar agora... Nós temos que completar essa missão custe o que custar. - Thaniels falava olhando pela janela da nave, era impressionante como Solrak tinha tanta habilidade com manobras aéreas. - Como você aprendeu isso em tão pouco tempo?

- Ficar preso na matrix por uma semana é o mesmo que 7 anos da vida real, eu tava preso no Máfias-X11, um jogo da Deepweb-C77, que se você morre lá dentro, morre na vida real. Digamos que eu aprendi algumas coisas lá. - Sem tirar os olhos do painel de controle Solrak percebeu algo. - Ok... Parece que temos um problema com nossa rota de fuga.

Ele olhou para a grande grade amarela que parava qualquer coisa que não tivesse permissão para chegar perto dos muros da cidadela.

- O que foi dessa vez? - Thaniels andava de um lado para o outro. - Leslie ainda não desativou os escudos da cidadela?

- Parece que não. - Solrak respondeu se inclinando na direção dos botões dos lança misseis.

- Parece que sim, babaca. - Um holograma surgiu no painel da nave, enquanto os escudos se dissipavam. - E tira a mão dai! - Era Leslie, a Elfa Hacker do grupo, estava sentada num banco acolchoado, segura, dentro de uma van, bem longe do lugar onde eles estavam; ela abria portas, conseguia informantes e de brinde ainda fazia algumas das naves se chocarem contra os prédios ou simplesmente desligarem em pleno voo. - Você ainda duvida da minha capacidade Solrak?

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