"Agora que eu tenho você no meu espaço
Eu não vou deixar você ir
Mantenho você algemada em meu abraço
Estou me agarrando a você.
Estou tão capturado, me manteve cercado pelo seu toque
Me sinto tão apaixonado, me abrace forte dentro da sua presa
Como você faz isso? Você me fez perder cada respiração
O que você me deu, para fazer meu coração bater fora do meu peito?"
- Sam Smith, Latch| Hector |
Acordei sentindo dor de cabeça, mesmo sabendo que aquela dorzinha não era nada comparado ao que eu ja havia sentido.
Agradeceria a Roberta.
Pisquei algumas vezes e me virei devagar, dando de cara com um vazio ao meu lado. Ri de mim mesmo ao constatar que queria ver Roberta deitada no local agora vazio.
Fui ao banheiro e fiz a minha limpeza matinal com um pouco de dificuldade ja que eu tive que "escovar" os dentes com meu dedo e o creme dental.
Quando sai do quarto vi Anna sentada no sofá, olhando fixamente para um ponto qualquer d batendo os dedos na xícara de café que estava apenas encostada em sua boca.
— Anna? - chamei e a morena me olhou.
— Hector? O que você...
— Vim parar aqui de madrugada. - dei de ombros — Roberta me ajudou e já está tudo bem. Você a viu falando nisso?
Anna mordeu o lábio inferior.
— Ela está com o Peter, no meu quarto.
Concordei com a cabeça lentamente pensando se deveria ou não ir até ela.
Anna mordia o lábio inferior, mas parecia mais apreensiva do que preocupada.
— Você acha que eu posso... ir lá?
Ela pareceu não me escutar.
— Anna! - chamei um pouco mais alto, e a morena piscou varias vezes retornando ao mundo real.
— Oi! Oi!
— Você acha que eu posso ir lá? Ou eu espero eles sairem?
— Ahm... eles não estão conversando, Hec. - seu rosto se retorceu em culpa — Roberta desmaiou e ele a levou para lá. Ela não dormiu, mas não sei... Acho que é outra coisa.
Examinei seu rosto e estreitei os olhos.
— Por que você está com cara de culpada?
Anna pressionou os lábios.
— Porque eu tenho uma parcela de culpa. - ela falou baixinho, mais pra si do que pra mim.
Decidi tentar decifrar aquilo depois. Fui em direção a outra porta e quando a abri, vi a cena mais anormal da minha vida.
Roberta tremia e murmurava coisas inaudíveis. Sua testa estava molhada de suor, mas ela parecia estar morrendo de frio. Peter estava passando um pano no rosto dela, parecia angustiado, não o julgo, até eu estava ficando assim.
Prendi o fôlego quando Roberta começou a chorar, ela parecia presa em algum tipo de pesadelo. O menino a olhava quase como se sentisse dor, e de novo eu não tinha como falar algo, porque eu estava sentido dor.
— Oh Roberta... - ele murmurou — Acorda. Acorda, por favor.
Entrei no quarto disposto a acorda-lá. Aquilo não estava fazendo bem nem a ela, nem a todos que estavam olhando aquilo, que se resumia a mim e ao Peter.
VOCÊ ESTÁ LENDO
O Favor [EM PAUSA - REVISÃO]
أدب المراهقينEles eram incompatíveis demais para ficar no mesmo lugar, e ao mesmo tempo eram o equilíbrio um do outro. Roberta Olsen é uma típica menina americana, loira, olhos azuis, e um sorriso perfeito. Por mais que muitos a achassem a personificação da bele...