Destiny [Beauany]

Capítulo 3

Tranco a porta do quarto e ligo insistentemente para joalin até que ela me atenda.
— É melhor que seja importante— ela diz
— Caso de vida ou morte
Lhe conto tudo o que aconteceu enquanto ela gargalha de tudo o que passei desde que cheguei aqui.
— Joalin para de rir, você sabe que ele pode me matar no meio da noite né?— digo encarando a garota pela tela do celular
— Qualquer um pode te matar durante a noite, mas eu acho que não será ele— ela diz dando de ombros
— JOALIN — grito seu nome para que ela me leve a sério
— Tudo bem Any tudo o que você precisa fazer é trancar a porta e você estará são e salva
— Você é péssima — murmuro abrindo a porta para ir até a cozinha em busca de algo para comer
— E você me ama, nenhuma novidade
— Eu sou uma santa por te aguentar, espero que amanhã você me pague um milkshake para compensar tudo o que me faz passar.
— Depois da aula — entro na cozinha e vejo Josh sentado no chão da sala enquanto conecta algo na televisão
— O possível assassino está na sala — sussuro para Joalin
— Eu posso te ouvir— ouço a voz do garoto e Joalin gargalhando do outro lado da linha
— Merda— murmuro abrindo o armário para esconder meu rosto
—Não tem nada— choramingo para minha amiga
— É claro que não tem nada, você acabou de chegar ai, levanta sua bunda daí e vá comprar — Joalin diz e escuto Josh rir olho para o mesmo é o vejo dar de ombros
—Me deixe ver o possível assassino para a analisar ele
— Não, joalin você é muito inconveniente
— Olá Joalin — Josh diz aparecendo atrás de mim
— Olá assassino — ela sorri
— Josh — ele corrige
— Bom agora que vocês já trocaram pulseiras da amizade eu preciso comer,  Joalin onde é o mercado mais próximo?
— Eu vi um quando estava vindo para cá, posso te levar lá, e dividimos a conta já que estamos dividindo a casa — Josh diz me olhando
— Any, ele não vai te matar, ele é muito bonito para ser um assassino— Joalin diz
— Okay, já tivemos demais por hoje, tchau— digo e desligo antes que ela responda
— Eu gosto da sua amiga— o garoto diz sorrindo
— É meio impossível não gostar dela, irei trocar de roupa e vamos— digo indo até o quarto
Coloco uma roupa mais confortável e saio indo até a cozinha e vendo Josh sentado na bancada enquanto conversa com alguém.
— Vamos?— ele pergunta
— Sim, claro
Saímos de casa e espero que ele feche o portão para caminharmos até o mercado.
— Onde você vai? — ele pergunta rindo
— Para o mercado— digo como se fosse óbvio
— Nós vamos de carro— ele diz rindo antes de entrar no automóvel
Ótimo entrar no carro de uma pessoa que você nem conhece, melhor ainda dividir uma casa com alguém que você não conhece, estou pedindo para morrer.
Fecho a porta do carro e coloco o cinto de segurança, se irei morrer pelo menos não estarei infringindo nenhuma lei.
— Então você é do Brasil?— ele pergunta sem me olhar
— Sim — é tudo que digo
— Espero que seja minha próxima parada, quando eu era criança meu sonho era morar lá
— É um pais maravilhosos apesar de tudo, o que eu mais amo de lá são as pessoas— digo sorrindo
— Me dizem que são bem calorosos — ele diz me olhando
— Sim, nós somos— respondo rindo
O carro é estacionado e percebo que chegamos no mercado e não prestei a mínima atenção no caminho, ótimo.
Desço do carro e caminho até o carrinho e entro no mercado depois de me certificar de que Josh está me seguindo, começo pegando as coisas básicas e quando vejo o carrinho está cheio de salgadinho, olho para o garoto que entra no corredor cheio de Doritos em seus braços.
— O que pelo amor de Deus você pensa que está fazendo?— pergunto
— Precisamos nos alimentar— ele diz
— De comida de verdade, não de porcaria— digo e ele parece uma criança emburrada
— Mas eu não sei cozinhar— ele diz devolvendo os salgadinhos as prateleiras
— Vamos fazer assim, eu cozinho e você mantém a casa arrumada — digo arqueando a sobrancelha
— Feito — ele diz apertando minha mão
— Ótimo
— Você vai fazer comida brasileira para mim?— ele pergunta animado
— Depende do que você quer
— Aquelas bolinhas de chocolate com toda certeza — ele diz quando paramos em frente ao caixa
— Brigadeiro o nome— digo rindo
Pagamos por tudo o que pegamos, dividindo a conta
Tenho que lembrar para minha mente para não confiar tanto no garoto que acabou de conhecer, mas parece ser difícil quando ele está sendo tão simpático, droga.