capítulo sete;

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05/06 de janeiro de 2019

Jaemin estava sentado no sofá, seu pai noutro, enquanto assistiam um programa

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Jaemin estava sentado no sofá, seu pai noutro, enquanto assistiam um programa.

Sunhye estava na cozinha e não permitia a entrada do irmão no local.

Há minutos, ele estava com sede e se dirigia à cozinha mas, assim que a menina se apercebeu da sua presença, o mandou embora, dando então a garrafinha por uma pequena abertura da porta.

O menino podia ter estranhado, mas não o fez; faltavam pouco mais de quinze minutos para o dia seis, ou seja, o seu aniversário.

Estava conversando com Jeno sobre um vídeo que este tinha mandado e seu pai já ressonava baixinho, certeza que estava cansado. E Jaemin também estava e, além disso, não queria nada fazer dezanove anos.

Dezanove parece um número tão grande... dezoito não, mas dezanove sim.

Talvez quando fizesse vinte, sentiria que dezanove já eram poucos... mas agora não queria pensar nisso!

Jeno, agora, estava falando do quão pouco faltava para o dia do Na, e o rosado acabou comentando que sua irmã estava fazendo algo na cozinha, não sabia o quê, mas desconfiava.

E a meia-noite bateu em poucos minutos; Sunhye saiu disparada da cozinha e, para surpresa de Jaemin, trazia três cupcakes numa bandeja, o do meio era um pouquinho maior e tinha duas velinhas acesas, uma com o número 1 e outra com o número 9.

O pai dos meninos acabou por despertar, abraçando o filho enquanto cantavam Parabéns pra você ao rosado.

Ele apagou as velas, animado, e depois abraçou sua irmã.

Uma meia hora depois, já os cupcakes comidos, Jaemin se dirigiu ao seu quarto. Tinha uma mensagem enorme de Jeno e, assim que começou a ler, quis chorar. O Lee era, de facto, uma pessoa maravilhosa, na verdade, ambos eram amigos maravilhosos, os dois meninos estavam muito gratos por se terem um ao outro.

E, quando lhe respondeu de volta, voltou a gravar um áudio.

— Jeno, não 'tô chorando agora mas, provavelmente, se ler seu texto de novo mais tarde, vou virar um bebê. — Deu um risinho. — Enfim, vou abrir e ler.

Para 06 de janeiro de 2019

Parabeeeens pra voceeeee

Nesta daaaata queriiiiidaa

Muitas feeeelicidaaaades

Muitos aaaaanos de viiiiida

Parabéns, Jaeminzinho, meu tudo!!

Não creio que meu bebê tá fazendo 19 anos

Oops! Correção: 2 aninhos

— Dois aninhos tem você, Lee Jeno! — Riu de novo. — Meu Deus, você não precisava fazer tudo isso, como que eu vou te retribuir, hein?

Ao abrir o embrulho, desta vez amarelo com alguns desenhos – Jaemin supôs que fosse dessa cor por ser a sua favorita no momento – deu de caras com uma caixa fofinha, com várias cores. Ao destapar, viu duas caixinhas pequeninas, um papelzinho e muitos, muitos doces.

— Ah, você não me fez isso, Jeno! — Sussurrou. — Vou engordar demais!

Desdobrou o papel, leu:

O verniz é porque você tem que parar de roer essas unhas, e esse verniz sabe muito mal hein

O cartãozinho da Forever 21 é porque eu sei que você gosta de comprar lá (também sei que Cotton On é sua favorita, porém, na minha cidade não tem :D), então, compra muita roupinha

Os docinhos é só pra você comer e pensar em mim (cuidado com os dentes!)

Feliz aniversário, Nana

Agora, Jaemin tinha lágrimas nos olhos e, por isso, parou de gravar. Não sabia nem o que dizer, Jeno, com certeza, tinha gasto algum dinheiro em tudo aquilo e o rosado não sabia como iria agradecer ao seu melhor amigo.

Se permitiu chorar mas, felizmente, foi por felicidade genuína.

020217Onde histórias criam vida. Descubra agora