Perigo

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"Pele vermelha
E grandes marcas
Minha existência é um objeto cortante
E eu sou meu próprio perigo
Constante

Queria não querer fazer
Mas eu quero doer
Deixar sangrar
Deixar escorrer
Deixar morrer

Relevos vermelhos
Se não sangra relevo
Ao próximo me levo
E mais uma dor carrego

Um, dois, três
Quatro, cinco, seis
Foram todos de uma vez
E minha pele se desfez

Vou cortar o sufoco
E sangrar minha dor fora
Passar álcool e esperar ir embora
Enquanto meu coração ainda chora"

Eu não tenho controle sobre a dor que eu sinto. E por causa Dela, nem da dor que eu provoco. Eu me tornei papel. Me tornei saco de pancadas.
Eu me tornei meu próprio carrasco.

Contos que não conto (rants, eu acho)Onde histórias criam vida. Descubra agora