Capítulo 2 🔥

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Oiê, Gurias... Boa noitee 😍



E foi aquele o meu maior deslize da noite, porque só o rápido encontro de olhares fez intensificar a química que sempre existiu entre nós, como se fosse o combustível necessário para que a luxúria transparecesse e embora estivéssemos fisicamente b...

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E foi aquele o meu maior deslize da noite, porque só o rápido encontro de olhares fez intensificar a química que sempre existiu entre nós, como se fosse o combustível necessário para que a luxúria transparecesse e embora estivéssemos fisicamente bastante distantes um do outro no elevador, nos pegávamos com os olhos, eu sentia isso, nos arrepiávamos com a insana vontade que tínhamos, respirávamos no mesmo ritmo e nos deliciávamos com nossa imaginação fértil, sem que qualquer palavra fosse dita. 

Nem o som do elevador foi capaz de quebrar nosso sincronismo e eu sabia que fazíamos sexo selvagem em nossos pensamentos, tamanho era nosso desejo. 

Dobrei o corredor à direita e ele não saía do meu lado, um passo atrás do outro. Já não tinha mais como saber exatamente o que aconteceria, porque eu não fazia ideia de onde ele estava indo, sentia só que ele me seguia passo após passo, até que ele parou de caminhar. 

— Eu fico por aqui. – Apontou para a porta à sua esquerda. 

Eu estava salva. *PQP*, até respirei com um pouco mais de alívio.

Aqueles longos minutos que ficamos em silêncio olhando um para o outro, sem reação, sem nos aproximarmos, com nossos corpos falando mais alto que nossa razão, foram decisivos. Sabíamos do fogo que cada um carregava dentro de si e estava claro o perigo que seria sucumbir a ele. Aquele era um risco que não precisávamos correr.

Ou pelo menos, que eu não iria correr. 

— Boa noite. – Respondi tentando buscar força para não cometer uma loucura. 

Dois quartos para frente, eu seria capaz de bater a porta atrás de mim e nunca mais voltar a pensar sobre esta noite tão estranha entre nós. Sabia que eu seria capaz de fazer isso, porque eu sempre tinha sido a rainha da resistência, das ações corretas, do orgulho intacto. Eu era uma mulher forte. 

Ouvi o destravar da porta dele e o típico som de abrir e fechar, já ao fundo, enquanto eu, um passo após o outro, deixaria para trás aquilo que provavelmente tinha sido só um devaneio meu e que a minha imaginação fértil me fizera achar que era tesão dele também. 

Luiz tinha ficado para trás e eu tinha resistido à minha maior provação. Até senti relaxar a musculatura, quando peguei o cartão magnético dentro da bolsa e aliviada, o encostei sobre o sensor da porta do meu quarto. 

Soltei o ar quando vi a luz verde da porta do meu quarto acender ao ser destravada. Já sem aquele peso todo sobre os ombros, girei a maçaneta e dei dois passos à frente, adentrando o meu apartamento.

Eu tinha resistido bravamente àquela situação insana da minha imaginação. 

Ou...

... talvez...

Desejo - DegustaçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora