Capítulo 3 - Pequenos boatos

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Elizabeth Cooper

- Você é estranho, Jones - Digo assim que viro de costas para o mesmo.

- E você é um mistério, Cooper.

– Que esse mistério fique bem guardado.

– Não sabe o quanto sou bom com mistérios.  – Reviro os olhos e coloco meus fones de ouvido.

Não sei o porquê de Jughead Jones ter puxado assunto comigo, no dia seguinte, eu havia acabado de entrar no laboratório para a primeira aula, quando ele veio e se sentou ao meu lado. Ficamos um bom tempo conversando, as vezes eu ria das palhaçadas dele e, o mesmo achava graça do meu u sarcasmo.

Assim que a aula chega ao fim me levanto e pego minhas coisas

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Assim que a aula chega ao fim me levanto e pego minhas coisas.

– Nos vemos por ai, loirinha – Diz Jughead com um sorrisinho.

– Nos vemos por aí, filhote de cruz credo. – Ele faz uma careta pelo apelido me fazendo rir e sair da sala.

Assim que chego em meu armário arrumo meus materiais.

– Procuramos você em todos os lugares. – Olho para o lado e então avisto Kevin e Verônica me encarando.

– Estava na aula, aconteceu alguma coisa? – Fecho meu armário e encaro os dois.

– Está correndo um boato que você e o Jughead Jones estão tendo um caso. – Arregalo os olhos – É, pela sua reação já até sei a resposta – Verônica cruza os braços.

– Quem é que está espalhando isso? – Pergunto em choque.

– Estão dizendo que foi a Ethel Muggs. – Diz Kevin – Aquela garota tem sérios problemas.

– Só podia ser. – Reviro os olhos e cruzo os braços. – De qualquer forma eu não estou pegando o Jughead, a gente só conversou. – Percebo que Kevin e Verônica se entreolharam e então começo a andar.

– Conversaram?! – Kevin pergunta surpreso me acompanhando.

– Você e o serpente?! – Verônica completa ao meu lado.

– É tão difícil assim eu ter amigos?

– Não é isso... É que ele é um serpente Betty – Encaro ela e então cruzo os braços.

– Tá, mais e daí? – Kevin me encara e ergue as sobrancelhas.

– Ele é o líder da gangue mais temida de Riverdale, e além do mais é do lado sul.

– Então quer dizer que não posso falar com uma pessoa só porquê ela trafica algumas drogas e mora no lado errado da cidade?! – Digo em tom sarcástico.

- Oh, Céus Betty! - Verônica exclama me fazendo revirar os olhos e sorrir.

- Elizabeth Cooper, você me surpreende – Diz Kevin indo em direção oposta a nossa.

Assim que Verônica e eu chegamos na sala de aula, nos sentamos próximas umas das outras e conversamos até a professora chegar.

...

Eu havia acabado de entregar o trabalho de classe quando ouço o som do sinal ecoar pelos meus ouvidos. Volto para meu acento e então arrumo minhas coisas.

– Não sei como você consegue. – Encaro Verônica confusa. – Eu ainda não cheguei nem na finalização desse trabalho.

Dou uma risada e então pego minha mochila. 

– Simples, eu marco os pontos mais importantes do assunto e então listo tudo em um rascunho, depois junto tudo e construo a redação.

- Realmente impressionante...– Ela pega suas coisas e então seguimos em direção ao refeitório – O que vai fazer sobre os boatos?

– Absolutamente nada. – Verônica me encara surpresa. – São apenas boatos, se eu ficar na minha, com certeza esse assunto morre.

– E se não morrer? – A mesma faz aspas com os dedos.

– Aí só o tempo dirá. – Digo pegando minha refeição e indo para uma mesa qualquer, Verônica faz o mesmo.

Ficamos alguns minutos rindo de assuntos aleatórios até que uma certa ruiva chega e põe um de seus pés na mesa.

– Cuidado com minha comida, retardada. – Digo a encarando.

– Pra que isso tudo Cheryl? – Verônica ergue suas sobrancelhas.

– Elizabeth Cooper... É verdade que tá pegando o nosso reizinho?

– Rei? Que rei? – Digo confusa – Se for da monarquia até vai.

– Estou falando de Jughead Jones, minha nossa, prima não achei que fosse rebelde a esse ponto. – Ela se senta e me encara com um sorrisinho.

– Até você? – Reviro os olhos. – Não, nós não estamos ficando.

– E por quê raios chamou ele de rei? – Verônica a encara confusa.

– Coisa de serpentes – Ela sorri de lado.

Reviro os olhos novamente e então avisto um Kevin ofegante vindo em nossa direção.

– Betty... – Ele respira fundo assim que chega próximo a nossa mesa. – É melhor vir comigo

Eu e as meninas nos entreolhamos e então o seguimos imediatamente.
Quando chego no local, havia uma multidão próxima ao meu armário. Me aproximo do mesmo e então o encaro com um olhar vazio.

O ser humano realmente tem uma capacidade incrível de destruir as pessoas...

O ser humano realmente tem uma capacidade incrível de destruir as pessoas

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•Nada além de você• - Bughead [HIATUS]Onde histórias criam vida. Descubra agora