Un Amour Anonyme...

Baile

Marinette Dupain-Cheng se encontrava em um dos mais renomados bailes proporcionado por Gabriel Agreste, um dos mais famosos nomes da moda.
Ela sabia que fora convidada apenas por cortesia, já que havia enviado seu currículo há algumas semanas. A azulada ansiava trabalhar ao lado de seu ídolo.
Havia costurado o vestido que usava: um vestido vermelho sangue onde a saia era um tule, o ombro estava a mostra e havia varias bolinhas pretas por toda sua extensão, representando uma joaninha. Em seu rosto, se encontrava uma máscara, cuja havia os mesmos detalhes do vestido.
Prendeu seu cabelo azul em um rabo baixo, deixando sua franja solta, visando deixá-la livre.
Marinette adentrou o salão onde o baile já iniciara e prendeu o fôlego. O mesmo brilhava. Era extremamente rico em detalhes, cada um mais perfeitamente desenhado do que o outro.
A azulada sentiu a súbita vontade de olhar o chão, e assim o fez. Um suspiro de surpresa escapou de seus lábios avermelhados. Ela conseguia ver seu reflexo, assim como um perfeito espelho.
A garota sorriu e passou a olhar os convidados da festa, percebeu rapidamente que não se encaixava ali. Eram todos elegantes, com fantasias perfeitas, penteados perfeitos. O modo de se portar diante dos próprios amigos também era diferente, todos falavam baixo o suficiente para terceiros não ouvirem, mas alto o suficiente para devidos ouvir.
Deixou um suspiro triste sair de sua boca. O que ela estava fazendo ali? Estaria ela louca a ponto de pensar que um dia poderia trabalhar com Agreste? O mais renomado nome da moda?
Ela balançou a cabeça afastando esses pensamentos. Tinha um encontro com ele esta noite, onde o mesmo diria se ela está qualificada ou não.
A azulada confessava que achara um tanto estranho ele mesmo querer dar essa notícia. Será que ele iria jogar em sua cara que ela não sabe desenhar? Iria dizer que suas ideias de look são uma piada?
Droga. Estava imaginando coisas ruins sobre si mesma. De novo.
Marinette sentiu seu bolso vibrar. Ainda iria agradecer a si mesma mais tarde por tê-lo colocado em seu vestido.
Rapidamente, a azulada saiu do salão e encontrou um corredor, que aparentemente estava vazio.
Sem se importar com etiqueta, ela sentou no chão e atendeu a chamada de sua melhor amiga, quase irmã, Alya.

Alya: Hey Mary, quero te pedir desculpas, mas não vamos conseguir ir ao baile... o Nino acabou de ser convocado para trabalhar... -a morena começou a falar sem nem ao menos dar tempo da azulada responder.

Marinette respirou fundo. Ela estava torcendo para que a amiga chegasse logo. Queria poder rir neste baile e comentar com a amiga o quanto ela não se encaixava ali... ambas ririam desse comentário e tudo ficaria mais leve... Alya tinha este dom.

Mary: Tudo bem Alya- disse tentando sorrir- me passa o endereço da festa que assim que eu puder, eu passo aí.

Alya: Tudo bem então, mas pensa pelo lado bom, você vai sair de uma festa super certinha e depois cair na gandaia- ela comenta rindo.

Marinette não deixa de sorrir.

Mary: Até daqui a pouco Alya.

E desliga. Marinette respira fundo tentando pensar que, independente do que acontecesse em seu encontro com Gabriel, ela se divertiria mais tarde.

-Por que está triste princesa?- uma voz a tira de seus devaneios.

A azulada olha para o gato em sua frente. Ela arqueia a sobrancelha.

-O que um gato faz em um baile como este?- ela pergunta escondendo o sorriso divertido que estava a ponto de aparecer em seus lábios.

O garoto sorri e se senta em sua frente. Ela aproveita este momento e o analisa: possuía incríveis cabelos loiros, cujo brilhavam como ouro, possuía olhos verdes vidrantes como esmeraldas e tinha um sorriso um tanto quanto malicioso.
Ele percebe que está sendo submetido a uma análise completa da azulada e não deixa de sorrir, cada vez mais malicioso.