Mãe

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Adrien Agreste estava perplexo. Passara a noite em claro conversando com sua Lady. E ao mesmo tempo que estava amando, estava odiando.
O loiro estava com dificuldades para seguir sua vida sem a menção da joaninha, mas assim que todo começou a se ajeitar, Ladybug resolvera voltar para sua vida. E isso deixava-o confuso.
Claro que tudo isso parecia uma grande besteira. Afinal, quem se apaixona por alguém que mal conhece? Ele não sabia nada dela, não sabia seu nome e nem ao menos seu rosto. Pensar nisso deixava-o louco.
Havia também Marinette que a cada dia que se passava conquistava mais e mais seu coração. Em horas como essa, quando se deparava com uma grande indecisão, o loiro recorria a sua mãe. Mas Emilie Agreste estava desaparecida por anos.
O garoto sentia falta de sua mãe, sentia falta de seus abraços, seus sorrisos e seus conselhos que traziam paz para seu coração. Ela sumira a muito tempo e ele não conseguia lidar com isso.
Afastando seu pensamento de sua mãe, Chat Noir volta a responder sua lady.

                                             Chat Noir:
Oque você acha de nos  encontrarmos essa noite?

Ladybug:
Mas, estaríamos vestidos como no baile?

Chat Noir:
Pode apostar que sim.

                                        🐞

Marinette Dupain-Cheng estava com medo. Com medo e ansiosa. Ela não sabia o que esperar daquele encontro. Na verdade ela ainda não entendera muito bem como isso havia acontecido.
Tudo que sabia era que de uma forma inexplicável, Chat Noir encontrara seu número, ou melhor, um de seus números.
Hoje seria o dia em que conheceria o gato que salvou sua noite? O dia em que finalmente veria o dono daquele olhos verde penetrantes?
Suspirou fundo deixando um breve sorriso aparecer em seus lábios. Céus, o que raios ela estava sentindo?
Tentando deixar o gatuno de lado, a azulada voltou a se concentrar no vestido de noiva. O vestido de Alya.
Estava dando o máximo de si, afinal, a ruiva merecia o melhor. Colocando todos seus sentimentos em nos traços, a garota finalizou o desenho.

                                      🌹

Tikki Dupain  se encontrava entediada em seu quarto. Passara horas encarando as paredes rosas do antigo quarto de Marinette. Além de deixá-la entediada, deixava-a inquieta.
Ela precisava encontrar alguma coisa para fazer, alguma coisa inspiradora...

Tikki: Oii mana, como você tá?

Mary: Oii Tikki, estou bem e você?

Tikki: Também, eu tive uma ideia incrível! Adivinha quem vai dormir aí? Bom isso se a gente dormir né, porque eu fiquei sabendo que o Nino tá de folga hoje, então a gente podia ir no cinema ou algo do tipo.

Mary: Seria incrível, mas eu tenho que trabalhar...

Tikki: Han? A ligação ta cortando, não consigo te ouvir, mas saiba que estou indo pra sua casa.

A garota encerrou a ligação indo logo arrumar sua mala.
Tikki era irmã adotiva de Marinette. As duas tinham praticamente a mesma idade, mas a personalidade era um tanto quanto diferente. A garota preferia uma boa festa ao invés de Netflix.
Ainda arrumando sua mala, prendeu seus cabelos vermelhos alizarina em um alto rabo de cavalo. Estava cansada de passar seus dias sem nada de interessante pra fazer. Tinha que arrumar um emprego e definitivamente um apartamento. Ela não queria ser um fardo para os Dupain-Cheng.
Satisfeita com suas escolhas de roupa, a garota desceu as escadas se deparando com seus pais. Ambos ajudando na padaria.

Un Amour Anonyme...Onde histórias criam vida. Descubra agora