i'm dangerous, and you know it

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Eu - Olá, Eduardo. Saudades?

Sinto todos á minha volta estremecerem. Exatamente como eu gosto. Ergo meu corpo e fico de pé, já sem a máscara, tiro o boné e o penduro no cóis de minha calça enquanto falo:

Eu - bom menino, Eduardo. Soube dar valor á própria vida e manteve o bico calado. Hmm... *murmuro enquanto direciono meu olhar á ele e dou um sorriso que só o faz engolir a saliva* será que tem tanto medo de mim assim, ó todo poderoso Eduardo? *digo dando risada do seu "nobre título*

Eduardo - o que á traz aqui Srta. Lovii? *diz ele, e eu percebo que está evitando contato visual direto comigo*

Eu -  Ah, querido... Por que não olha em meus olhos hun? Está com medo? Relaxe, eu vim apenas cobrar um dos favores que deve á meu falecido avô, e que agora se direcionam á mim.

Falo isso enquanto caminho lentamente na sua direção, enquanto ele ainda estava sentado em seu trono, vulgo cadeira de escritório. Mas quando estou á uns três metros e meio dele o fone chia em meu ouvido e sei que Mang vai falar, também percebo que quando paro Eduardo olha rapidamente para mim e para algo que se encontra atrás de mim.

*fone on*

Mang - Lovii, atrás de você. 1,80 e 80 kg, com uma faca com lâmina de diamante. Está se aproximando, chegando perto..... três metros.... dois metros.... um metro, agora!

*fone off*

Assim que ela me alerta com seu "agora" eu olho repentinamente pra trás, o que faz o cara mencionado por Mang parar por um segundo e depois  avançar mais rápido pelo um metro que nos separava. Quando ele pensa que a lâmina vai encostar em meu braço, eu abaixo desviando do corte e passo meu pé por suas pernas, fazendo ele cair e derrubar a faca uns 2 metros pra longe de sua mão, ele se retarda com a queda o que me dá tempo para, plenamente, ir em sua direção e colocar minha linda bota sobre seu peito, fazendo sua respiração ofegar um pouco.

Eu - oh, dear, pense pelo menos trinta vezes antes de mexer com uma criminosa. E pelo menos cem vezes se essa criminosa for eu.

Digo isso e saco minha arma dando um tiro em sua coxa. Sim, o lugar onde mais sangra. Vai demorar um pouco até isso curar, não acha? Então enquanto ele geme de dor eu tiro meu pé de cima dele e volto em direção ao meu trajeto de antes. Na minha visão periférica ainda consigo ver outros capangas o levando para dentro e juro que pude ouvir alguém dizer para chamar ambulância.
Satisfeita com o temor que fiz nos outros, novamente avanço sobre Eduardo. Fico de pé logo em frente á ele, e ele nervoso diz:

Eduardo - por favor, nos perdõe por esse incidente, Srta. Lovii. O que a Srta. gostaria que fizessemos por você?

Eu - aah, não acha que devíamos brincar um pouquinho? Estou tão entediada ultimamente...

Digo sentando em seu colo, e colocando as pernas por trás dos braços da cadeira (e entre as costas da mesma) onde nos escontrávamos. Quando fiz isso todos os seus seguranças sacaram as armas, então olho rápido para cima e as meninas pulam de onde estão, assim como eu fiz, e apontam seus armamentos (cada uma com duas pistolas) para os idiotas que estavam tentando me amedrontar, mas claro que não me ameaçaria por isso, então o covarde do Eduardo, já suando, levantou sua mão esquerda sinalizando para eles baixarem seus Calibres. Bom mesmo. Então pra provocar ainda mais uma tesão que á tempos, talvez anos ele não sentia, comecei a rebolar ainda em seu colo, fazendo meus seios, que estavam na altura de seu rosto, balançarem. Sim, eu gostava de provocar qualquer um que fosse. Então pego uma das adagas que estavam em baixo de meu moletom e começo a passar suavemente, mas ainda cortando, sobre sua bochecha, e enquanto faço isso, falo:

Eu - você não vai deixar eles atirarem em mim, não é "dudu"? Por que eu sei, sei que gosta de quando te provoco, e mesmo não ganhando nada meu, gosta de quando eu brinco com sua mente. E sabe de uma coisa? Eu também gosto da nossa intimidade. Então, você vai me dar o que eu quero, não?
*levanto da cadeira rapidamente e saco minha Taurus, apontando pra sua cabeça*
Ou vai ter que ser do jeito difícil, bebê?

Eduardo - você ama brincar com minha mente não é garota? Não sei quando conseguirei ficar imune á seu efeito sobre mim, mas por enquanto irei te dar o que quer. Então, o que vai ser? Drogas? Armas? Dinheiro?

Eu - hm, muito bem. Sabe que essas coisas meu avô deixou, e em ótimo estado, para mim. Quero pessoal. Estou organizando uma missão, já que sei que tem uns idiotas metidos a FBI atrás de mim, para causá-los um pouco mais de raiva, por que eu acho que não saber meu nome não é o suficiente.

Eduardo - Certo, entendo. Quantos? 10, 20 homens?

Eu - 20. 20 mulheres. Ou não sabe que minha gangue só aceita vaginas querido?

Eduardo - tanto faz. Só fale o dia do estratégiamento e elas estarão em sua porta.

Então digo o dia para ele e outras informações adicionais porém importantes, e vou embora junto de minhas garotas. Foi um dia e tanto. Entramos na van e seguimos para o prédio. Porém, depois de tomar banho, vestir meu pijama e tal, eu deito na minha cama e não consigo para de pensar em Namjoom. Eu realmente não sabia o que estava acontecendo comigo, estava triste e com raiva ao mesmo tempo. Ele não seria meu, não podia ser, e nem nunca iria querer ser.
An? O que eu estava fazendo? Pensando essas bostas por conta da porra de um policialzinho de merda? Essa não era eu. Tinha alguma coisa errada comigo. Aproveitei minha irritação e caí no sono. Pelo menos sabia que minha raiva só ia me dar mais força de vontade para seguir em frente com meu plano.

criminal queens ; knjOnde histórias criam vida. Descubra agora