Os jovens chegaram de volta a cidade periférica que saíram, os dois da moto foram logo levar a adaga para Fella, Noli decidiu que iria comer e Milla esperava Dafine.
Sabina não queria sair da caminhonete, não importava o que Dafine dizia ela continuava encolhida em um canto, evitando contato físico com sua amiga.
- Ela não vai sair. - Milla começou a se pronunciar. - Veja o lado dela, não é nada justo querer que ela saia assim.
Dafine suspirou, a de cabelos azuis tinha razão.
- Escute, eu já volto, ta bom? - A morena tentava fazer com que a loira a escutasse. - Não sai daqui, por favor.
Dafine fechou a porta do carro e saiu correndo com Milla para a sala de Fella, mas era claro que Sabina não ficaria ali. Ao se ver sozinha, começou a chorar, procurou alguma porta naquela velharia que pudesse abrir de dentro e sair. Ela estava com raiva de Dafine, tanto quanto do moreno que atirou em Levin. Se encostou em uma porta e ela abriu com tudo fazendo com que a loira desce de cara no chão, se levantou, arrumou suas roupas e fingiu que nada tinha acontecido. Não tinha ideia de onde ir, na verdade, tinha até dificuldades para respirar depois que se acostumara com o ar da cidade, mesmo assim virou para um lado e começou a andar. Nem acreditava no que Dafine estava fazendo, para ela a menina havia passado por algum tipo de lavagem cerebral.
- Ei, garota! - um rapaz que estava encostado nos prédios a chamou. Sabina ignorou e continuou andando. - Você está chorando por quê?
Sabina implorava aos céus que ele nem se aproximasse, infelizmente não funcionou. Ele começou a andar rápido em sua direção. A tática de ignora-lo, apesar de inútil continuava sendo usada, até que sentiu seu braço ser puxado.
- O que você quer? - Ela foi rude, era sua maneira de se proteger. Quando o homem ia a responder foi empurrado bruscamente. Era Noli, Sabina não entendeu nada. O homem que a amedrontava, após um tempo encarando o ruivo foi embora, eles nem falaram nada um para o outro. Noli a olhou. - Obrigada. - Se sentiu forçada pela situação a dizer. Ele fez um som de deboche e olhou para o carro.
- Volte. - Ele mandou e começou a ir embora. - Vai ser melhor se voltar.
- Não! - Se revoltou e o seguiu.
- Olha, a Dafine quis pegar você e eu nem sei porquê, então acho que sua vida é importante. Faça um favor para o resto da humanidade e volta para o carro, garota. - Ele não parecia zangado apesar de suas palavras pesarem. Sabina desistiu de o seguir, talvez por medo dele ou do pra onde ele ia. Decidiu voltar para o carro, ficaria lá. Era o que Dafine havia lhe pedido, afinal.
-Excelente! - Fella exclamou feliz. -
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Clichê Pós.Apocalíptico
Science FictionDafine e Sabina teriam de se virar para viver no pós apocalipse sozinhas pelo restos de suas vidas, no entanto, decidem mudar o rumo destas e percebem quantas coisas elas não sabiam e poderiam ter perdido. Essa história não tem o intuito de ser prof...