Choices_選択肢 (MLB)

Especial 1

Tikki: Marinette, você tem certeza que vai contar ao Adrien hoje? Sabe, é Natal...

Marinette: É só mais um dia qualquer Tikki, além do mais se eu não contar logo pra ele sinto que não vou conseguir ter paz.

Tikki: Mari, não gosta do natal? – A garota parou de pentear os cabelos e encarou a menor.

Marinette: Não é que eu não goste... Mas sabe, faz 10 anos que eu não comemoro essa data e sinceramente, não vejo mais graça nisso...

Tikki: Bom, você pode não gostar mas e ele? Não acha que está sendo um pouco egoísta?

Marinette: Eu não sei – Suspirou e esfregou os olhos – Não sei Tikki, talvez eu seja egoísta, talvez eu nem queira falar isso pra ele hoje... Quem sabe eu só quero uma desculpa pra não ficar sozinha...

Tikki: Mas você não tá sozinha! Eu tô aqui – A azulada acariciou o queixo da Kwami.

Marinette: Obrigado Tikki.

Tikki: Olha, ainda temos duas horas, por que não faz um presente pra ele?

Marinette: Um presente?

Tikki: Isso! Mesmo que você vá encontrá-lo para dar uma notícia ruim, seria muito bom ter um presente em mãos não acha? Querendo ou não é natal, aposto que ele vai ficar muito feliz! – A pequena observou o rosto da garota ganhar um pouco de brilho.

Marinette: Mas o que será que devo fazer?

Tikki: Bom, acho que algo pro inverno seria bem útil, tipo um casaco ou um gorro, não sei, mas com essa neve toda – A moça pulou da cadeira.

Marinette: N-Neve? Mas como?

Tikki: Vai me dizer que não percebeu? – A vermelha suspirou com o sorriso sem graça da jovem.

Marinette: Tikki.... O que acha de.... Um cachecol?

A Kwami concordou com a ideia e rapidamente Mari se começou a colocá-la em prática. Escolheu um azul bebê para a cor e decidiu que bordaria o nome do rapaz, junto é claro de uma patinha de gato.

Havia se passado uma hora, ela já tinha acabado e estava terminando de se arrumar, colocou um casado, gorro e lógico um cachecol que coincidentemente era par do que tinha feito para dar de presente a um certo alguém.

Saiu de casa apressada, pediu a Tikki que ficasse em casa, já que Fu havia lhe explicado que os Kwamis não gostam muito do frio. Já no lugar ela procurou um banco para se sentar e esperou seu gatinho.

Adrien finalmente conseguiu sair de casa, estava um pouco triste por não conseguir passar o natal com o pai, mas sua preocupação com sua joaninha era bem maior, entrou no carro e pediu ao motorista que o levasse até a Torre Eiffel, um pouco agoniado olhava as horas no relógio, sua casa ficava um pouco longe do local e ele já tinha saído atrasado, pra piorar ficava cada vez mais frio.
Assim que o automóvel estacionou ele saiu em uma velocidade extrema, alguns minutos depois ele avistou Marinette. Ela estava sentada em um banco, o nariz vermelho e as mãos perto da boca mostravam que a garota se encontrava ali a um bom tempo. Se aproximou sentindo-se culpado.

Adrien: Olha se não é a minha joaninha favorita!

Marinette: Adrien! Até que enfim – A garota se levantou – Pensei que não ia mais aparecer.

Adrien: Desculpe pelo atraso, foi difícil lá em casa – Ele sentou e logo ela fez o mesmo.

Marinette: Tudo bem.

Adrien: Sobre o que queria falar?

Marinete: Bom.... É que.... É meio complicado...

Adrien: Poderia ser sobre nós? – Ele joga um sorriso malicioso para a moça.