Capítulo XI

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Marinette voava de prédio em prédio, se sentia como o Homem-Aranha. Não imaginava que aquilo era tão divertido, havia acabado de assaltar a mansão de um empresário muito famoso, Sr. Koper.

Tudo havia sido muito fácil, em poucas semanas tinha virado uma hacker de primeira, então desativar os sistemas de segurança eram sempre uma brincadeira para a garota. Os seguranças nem se falam, ela não sabia se ria ou se chorava, era hilário os ver tentando detê-la.

Aquele só era o seu quinto dia como ladra, e já havia virado uma criminosa nacionalmente procurada.

De certo que no segundo dia conseguiu sair da cidade e do estado que morava facilmente, mas ela evitava fazer isso. Era muito cansativo ficar se pendurando por ai durante horas.

Assim que chegou na rua de sua casa, foi em direção ao chão. Desativou o traje colocando logo Tikki em sua bolsa. Pegou as malas e mochilas que havia enchido com o dinheiro e foi em direção a seu apartamento. Riu ao ouvir as sirenes policiais, era tudo tão patético. Agora sabia o por que do prefeito pedir uma melhor arma para força policial, eles não serviam para nada....

Abriu a porta do imóvel, acomodou o dinheiro em seu cofre secreto, que havia feito a alguns dias atrás, e foi para a cozinha. Era por volta de três da manhã, estava exausta, ela teria de entrar para a facção rápido e acabar com os planos de Hawk Morth, caso o contrário morreria de cansaço.

Preparou alguns cookies para a pequena Kwami, acordou-a e avisou que o lanche estava pronto. Mesmo que ela não precisasse comer, Mari gostava de ver como Tikki ficava feliz em observar a alegria que a pequena adquiria quando se alimentava.

Depois se direcionou para o banheiro. Quando terminou o banho se enrolou na toalha e voltou para a cozinha, sorriu ao ver sua bolinha vermelha dormindo, decidiu fazer o mesmo.

Porém quando entrou no quarto sentiu braços familiares a puxarem, segundos depois a garota estava imprensada na parede com os braços suspensos acima da cabeça e as pernas impedidas de se movimentarem por outras maiores e mais musculosas.

Marinette: Por que você sempre decide aparecer em horas impróprias Chaton?

Chat Noir: Não é minha culpa se você quer me provocar – Disse o gato malicioso aproximando os lábios do pescoço da garota – Sabia que é a época do cio? Os gatos geralmente ficam bem ousados...

Marinette: Cio? – Disse engolindo a seco, o loiro lambeu o pescoço da menor a causando um arrepio, logo em seguida deixou uma marca. – O-O que está fazendo?

Chat Noir: Apenas garantindo que nenhum outro homem vai chegar perto de você.

Marinette: C-Como assim? O que quer di – Ela foi impedida de terminar a frase, o rapaz havia a beijado.

Ah, como ele esperava por esse momento, finalmente havia conseguido!

O beijo que antes estava calmo se tornou mais necessitado. Chat pediu passagem e ela cedeu, logo sua língua explorava cada canto da boca da azulada. Eles brigavam por espaço, ele se deliciava com gosto doce de cereja que a garota tinha, enquanto ela absorvia o agradável sabor de menta que ele transmitia.

Mari sentiu uma das mãos do garoto descerem até sua cintura, ele a puxou mais para perto, enquanto a outra que segurava seus braços acima da cabeça, desceu para sua coxa a alisando de uma maneira muito prazerosa. Ela não perdeu tempo, envolveu os braços no pescoço do loiro na tentativa de o trazer para mais perto. Suas mãos passeavam pelos fios de ouro que tanto apreciava.

O rapaz parecia estar drogado, sentia como se estivesse no paraíso, Marinette era um mistério que ele queria desvendar por inteiro, seria muito difícil se controlar...

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