Capítulo três

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Eu sorrio assim que escuto Sindy me dar uma bronca, mas dessa vez não jogo o cigarro fora e continuo o tragando.

Olho para trás e a vejo me encarando com a mão na cintura. Continuo a sorrir assim que passo a olhar por todo o corpo dela, com uma calça larga com estampas de borboletas e uma camiseta de bolinhas.

—Você é péssima em combinar roupas. — Falo dando a última tragada.

Apago o cigarro na grama úmida e ela sorri.

—A que devo a honra de tê-lo sentado na minha grama? — Ela diz com uma das sobrancelhas arqueada e um sorriso sarcástico nos lábios.

E que sorriso é aquele.

Encaro aqueles olhos que só me levam a pensar em perdição e em como ela deve ser na cama.

—Eu vim pedir desculpas. — Falo sincero.

Eu não queria ter a tratado daquele jeito, mas de fato eu queria me livrar dela. Eu não seria um bom par depois da ligação do meu pai, que sempre são estressantes.

Ela descruza os braços e me olha desconfiada, fazendo-me rir.

— Vai ficar me encarando assim ou vai me abençoar com a sua companhia sentando junto a mim nessa grama úmida e macia, que provavelmente molhou minha bunda toda?! — falo imitando o sorrindo sarcástico do rosto dela.

Ela revira os olhos se aproximando de mim e senta ao meu lado, sorrio da careta que ela fez assim que se sentou na grama úmida.

—Quem rega a grama a essa hora?

Falo e ela me olha indignada.

—É automático, mas por que você veio pedir desculpas? — ela diz e eu olho para o céu e ela faz o mesmo.

—Por ter a tratado como se quisesse se livrar de vocês e....

—Então você realmente queria se livrar de mim? –Ela diz me olhando.

Eu continuo a olhar para o céu admirando as estrelas, ela deve está me olhando com aqueles olhos de pura perdição raivosos, eu não aguentaria.

Eu não aguentei no primeiro dia que eu a vi, onde eu roubei um beijo e ela não me impediu.

—Bom, eu não seria a melhor pessoa para acompanhar um anjo desses quando minha mente estava um inferno. — Escuto a risada baixa e a olho

— Eu deveria ter entendido? — pergunta.

Eu falo e gargalho baixo da resposta dela.

—As pessoas só me entendem quando estão com os lábios no meu. — Sorrio e ela parece entender,  pois desvia o olhar para minha boca, e depois voltar a me olhar nos olhos.

— Eu acho melhor eu entrar, amanhã tenho faculdade e você também.

Sorrio quando percebo a coloração rosadas nas bochechas dela.

—Amor, suas pernas não cansam de fugir de mim?

Ela sorri e volta a me encarar.

—Isso era para ser um flerte?. –Ela diz com as sobrancelhas arqueadas.

—Sim, deu certo? — Pergunto aproximando meu rosto com cautela.

—Não. –Ela diz afastando o rosto mais ainda e continua olhando pra mim.

Aah ela está jogando.

— Você sabe que não sou nenhum tipo de meliante, mas pretendo virar para roubar mais um beijo seu.

Ela sorri e eu me aproximo. Ela não se afasta, sorrio e encaro os lábios dela, algo em mim diz para não beija-lá. Eu sei que se eu fizer isso, provavelmente não irei atrás dela e nunca mais saberia o gosto dos lábios dela, eu não me deixaria se apegar a alguém, ainda mais com a vida que eu tenho.

Ela aproxima o rosto ao meu e fecha os olhos, sorrio por perceber que ela quer tanto quanto eu, beijo o canto da boca dela. Com certeza queria beija-la firme nessa grama, mas não seria justo com ela.

—Eu preciso ir. — Falo me afastando.

Ela abre os olhos, me olhando confusa e com o semblante decepcionado, só hoje ela me olhou assim umas duas vezes.

—Tudo bem.

Ela diz se levantando e eu faço o mesmo.

—A gente se vê por aí e, obrigada pela benção de tê-la me fazendo companhia e molhado a bunda comigo.

Assim que eu falo ela coloca as mãos para trás, para tampar o estrago e eu sorrio.

Quando eu ia me virar para ir embora ela me chama, eu a olho e ela parece furiosa.

— Você não pode ficar fazendo isso. — Ela diz firme se aproximando. —Não pode me ligar e me convidar pra sair, e querer se livrar de mim minutos depois. E também não pode vir aqui e me provocar quando não está disposto a nada, se isso é algo para me conquistar, você está falhando.

Ela diz e eu dou dois passos para trás. Eu não esperava ouvir isso, ela não é a única, mas foi a única que disse algo do tipo.

— A vida que eu tenho não me permite se apegar a ninguém, sinto muito, mas é assim que funciona.

Ela me lança um olhar de pura indignação.

—E quem disse em se apegar? — Ela diz ríspida.

Que mulher brava, meu Deus.

— Então...Te encontro no estacionamento da faculdade amanhã? — Pergunto sorrindo.

— Até mais. — Ela diz entrando e eu não deixo de olhar a bunda dela molhada, visão maravilhosa.

Balanço a cabeça negativamente e caminho até meu carro, que estava na outra rua. Eu com certeza não queria que ela fosse como as outras, não quero que ela se apague e se magoe.

Quando já estou dentro dele eu pego meu celular para fazer uma ligação.

—Oi Penélope. — Eu falo animado, animado para ir pra cama dela.

—Quem é?

Ela diz e eu escuto uma musica no fundo,

—É o Max, de máximo respeito princesa.

Escuto uma risada

—Está tendo uma festa aqui em casa, se quiser aparecer por aqui, trás vodka. — Ela diz e eu sorrio.

—Festa em plena segunda feira?

Pergunto.

—Meus pais saíram e eu estou aproveitando.

Sorrio e olho para a casa da Sindy que já tinha todas as luzes apagadas, eu não respondo nada a ela por alguns segundos.

—Acho melhor eu não ir, liguei para marcar de sairmos, mas outro dia eu te ligo, gata.

Ela suspira do outro lado.

—Até mais Maximus.


Assim que chego em casa, dou de cara com meu pai sentado na poltrona assustadora dele

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Assim que chego em casa, dou de cara com meu pai sentado na poltrona assustadora dele.

—Onde você estava? — Ele diz cruzando os braços, respiro fundo e fecho a porta atrás de mim.

—Estudando na casa do Jonh.

Falo isso pois meu pai gosta que eu ande com Jonh, já que os pais dele são importantes e, tem dinheiro. Para meu pai, isso basta para ter caráter.

—Se você for mal nesse semestre, você vai ficar sem dinheiro até acabar ele, tá me ouvindo?

Balanço a cabeça concordando. Eu tenho 23 anos de idade e ainda tenho que passar por isso, mas não por muito tempo. Ele vai aprender que eu vou viver minha vida e meus sonhos, não os dele.

— Posso me retirar?. — Ele me encara por longos segundos e concorda com a cabeça.

— Você sabe o que acontece quando você me desobedece, não é ? — Concordo com a cabeça e vou para o meu quarto o mais rápido que eu posso.

Sempre é assustador estar com ele.



Me achei em vocêOnde histórias criam vida. Descubra agora