Irritante

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    SAKURA...

Moment Sasuke

Peguei Neji pelo pescoço e o joguei no chão, meu coração acelerado, uma mistura de raiva e preocupação tomava conta de mim.

— Se tocar nela mais uma vez, eu te mato - disse, e meu punho vai de encontro com o rosto de Neji, em um soco repleto de fúria.

"SASUKE-KUN!"

Ouvi alguém me chamar e, infelizmente, era Karin. Ela já estava grudada em mim, suas palavras de afeto soando vazias em meus ouvidos. Ignorando-a por completo, peguei Sakura no colo e a levei para longe daquela festa caótica.

- ENTÃO É ISSO, SASUKE-KUN? VAI ME LARGAR POR ESSA TÁBUA QUE NÃO CONSEGUE ATRAIR NINGUÉM? - Karin disse, fingindo um choro que não me comoveu. Eu precisei me controlar.

- COMO VOCÊ PODE, SASUKE, DEPOIS DE TUDO O QUE TIVEMOS - Karin se jogou no chão, chorando dramaticamente.

Cansado de suas tentativas melodramáticas, finalmente desabafei:

- Karin, entenda de uma vez por todas, nunca tivemos nada. Você não passa de uma pessoa vazia, uma cadela que se deixa tocar por qualquer um. E, por favor, poupe-se da vergonha de fingir que está causando com esse decote que todo mundo sabe que é preenchimento.

Uma risada peculiar interrompeu o momento, vindo de um sujeito com a cabeça que mais parecia um abacaxi. Engraçado como a risada dele e a de Sakura eram estranhamente parecidas. A noite estava se tornando mais absurda a cada segundo.

Com Sakura em meus braços, dei as costas à confusão da festa e caminhei em direção ao meu carro, decidi sair dali o mais rápido possível. Ela estava pesando mais do que eu imaginava, mas eu não podia deixá-la sozinha naquele ambiente caótico.

Ao chegar ao veículo, com cuidado acomodei Sakura no banco do passageiro, garantindo que fosse o mais confortável possível, considerando as condições. Mesmo que eu não goste dela, infelizmente não deixa de ser minha irmã.

15 minutos se passaram enquanto dirigíamos pelas ruas escuras da cidade, com Sakura se remexendo ao meu lado.

Sakura– Aonde estou? – ela exclamou, com uma pausa para olhar para sua roupa, que estava levemente desalinhada e revelando mais do que deveria.

"Sasuke, seu idiota, você abusou de mim!" ela acusou, sua voz indignada.

Revirei os olhos, incapaz de acreditar na sua dramaticidade.

— Pare de ser escandalosa, Sakura. Você foi quem fez isso com sua roupa. E não tenho culpa se você tem fogo no rabo e fica se mexendo de um lado para o outro.

"Juro que só não te esganaria aqui mesmo porque seria violência contra animais" – ela ameaçou.

— Isso seria impossível – provoquei, observando-a com um sorriso de canto, quase imperceptível.

Sakura revira os olhos e volta sua atenção para a paisagem (prédios). Dirigi pelas ruas vazias da cidade, o silêncio da noite preenchendo o interior do carro.

Enfim, chegamos em casa. Desliguei o motor e, por um momento, apenas fiquei sentado lá, olhando para ela. Ela parecia frágil, desamparada. Apesar de tudo, acho que foi um dos poucos momentos que senti empatia pela minha irmã.

Sakura me encara com aqueles olhos verdes, que agora estão escuro.

"Perdeu alguma coisa?" – fala debochando.

— Hum

Saio do carro e quase chegando na porta, ouço um grito desafinado.

"SasukE"

Ignoro todas as suas tentativas de chamar minha atenção e continuo andando.

"Seu entupidinho de gel de 1,99"

Por instantes meu corpo trava e sinto meu olho pulsar. Ah como eu odeio essa garota, ela sabe exatamente como me irritar.
Vou até ela em passos longos e pesados, parando em sua frente tentando esconder minha ira.

— Diga Ana Maria Braga.

Sakura detestava essa mulher, desde o dia que essa apresentadora tentou se parecer com ela pintando o cabelo de rosa.

Ela arqueou as sobrancelhas, sua expressão se tornando mais séria. "Me ajude, Sasuke, não consigo andar."

— Só precisa dizer a palavra mágica", respondi, apreciando sua reação.

Ela suspirou, parecendo equilibrar suas opções. "Eu vou contar para mamãe que você estava fumando de novo" – ela ameaçou, um sorriso de vitória se formando em seus lábios.

Revirei os olhos mais uma vez e a levantei nos braços, indo em direção à porta de nossa casa. Quando finalmente alcançamos a entrada, fui surpreendido ao encontrar algo inesperado.

— Tio Madara? – murmurei, perplexo.

O que diabos esse cara está fazendo aqui? Nem sabia que ainda estava vivo.

Com seu jeito sombrio, Madara responde em um tom sombrio.

"Vim ver como anda a nova geração dos Uchihas. E pelo jeito, ela anda no seu colo" – fala enquanto seu olhar nos julgava, como se eu fosse um prostituto.

— Isso não passa de um contratempo, a festa estava um caos e...

"E você decidiu carregar a Sakura como se fosse uma batata quente" – Madara interrompeu.

Sakura, vermelha pelo constrangimento, tenta se explicar.

"Ele...não teve muita escolha"

Esse medo da Sakura só aumenta ainda mais o ego do Madara...

"Bom crianças, tenho uma novidade para vocês" – novamente da aquele sorriso sinistro.

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⏰ Última atualização: Nov 09, 2023 ⏰

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