Capítulo 05

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BULMA

Só se vive uma vez, não é mesmo? Então, não faz mal quebrar a cara de vez em quando. Aai! O que eu vou fazer? Estou muito nervosa e sei que eu não deveria fazer isso, mas se for o único jeito de acabar com esse clima que cresceu entre o Vegeta e eu, então farei. O Vegeta me deixou numa situação complicada. Porém, tenho que concordar com ele. Fazer sexo com ele é o que o meu corpo está pedindo e o dele também, então ficar adiando o inevitável só vai gerar problemas e posso acabar gostando dessa situação. Posso acabar criando sentimentos e expectativas. Então, vamos lá.
Coração "blindado"? OK. Cabelo arrumado? Certo. Falsa tranquilidade? Sim. Postura? Corretíssima. É só sexo. É só sexo.
Girei a maçaneta e entrei no quarto. O quarto é de hospedes, mas exala o perfume dele. Perfume de homem. Homem perigoso.
Vegeta está na janela vestido apenas com calça. Seu peitoral nu é um convite para pensamentos pervertidos. Ele olha pra mim com um olhar feroz, faminto. Ele é como um caçador pronto para atacar sua presa. E eu sou a presa. É tarde para fugir. Então, eu posso atacar também. Não posso sair ferida.
Calado, Vegeta caminha ao meu encontro e posiciona-se atrás de mim. Seus braços envolvem minha cintura e me puxa para seu corpo. Um só toque e já não consigo manter a minha respiração calma. Ele deposita vários beijos no meu pescoço intercalando algumas mordidas. Isso envia uma corrente elétrica pelo meu corpo e, em reação ao estímulo, meus mamilos ficam duros.

"Finalmente". Ele sussurra para mim.

Fico perplexa que somente o seu sussurro rouco faça minha calcinha ensopar. Viro para ele devagar e olho sem seus olhos. A intensidade que está neles me faz ficar desnorteada. Ele pega as duas alças do meu vestido e expõe meus seios. Em um movimento, estou presa na parede. É incrível como ele adora fazer isso. No outro segundo, ele abocanha faminto meus seus seios, sugando um e apertando o outro. No mesmo instante, ele invade minha vagina com dois dedos em uma só estocada. Um grito rasga meu peito e eu não posso conter o gemido de dor e prazer. Isso é muito intenso.
Incansavelmente, ele bombeia seus dedos dentro de mim apertando meu clitóris na medida certa, fazendo com que uma onda de prazer comece a rasgar o meu corpo. Ele para seu trabalho nos meus seios e apenas me olha nos olhos enquanto o meu orgasmo é liberado. A sensação do meu corpo rasgando e retorcendo-se na mão dele é tão incontrolável que eu sinto vontade de gritar.

"Oh! Vegeeetaaa."

Ele para por um momento esperando eu recompor minhas forças e me beija docemente. Posso sentir minhas barreiras caindo com apenas esse contato entre nós.
Eu desço minhas pernas da sua cintura e interrompo o beijo.

"Ainda não acabei." Ele protesta.

"Não, você não acabou. Mas, agora é a minha vez."

Retiro meu vestido e fico apenas de calcinha. Seus olhos me devoram. Passo a mão pelo seu peitoral sentindo cada músculo. Então, nos beijamos mais uma vez. Dessa vez é lento, mas intenso. Vou descendo pelo seu abdome mordendo, sugando e beijando cada pedacinho daquela perdição. Pego pela sua calça e abaixo-a, expondo seu membro duro como rocha. Minha boca enche de desejo. Olho para Vegeta e vejo seu olhar curioso. Coloco sua glande na minha boca e começo a chupar devagar, passando língua por toda a extensão. Então, aprofundo mais e começo a chupar todo o seu pau. Minhas duas mãos trabalham em torno dele masturbando-o enquanto dedico-me com a língua na sua extremidade. No início, eu podia sentir que ele estava tenso, mas logo começou a bombear na minha boca e a soltar pequenos gemidos de prazer.

"Oh, Bulma. Continua com isso, vai."

Continuo sugando-o. Quero engolir todo seu prazer até a última gota. Sinto seu pau aumentar e levo-o até a garganta. Seu jorro quente é liberado e eu continuo sugando-o.

"Oh, porra! Sua terráquea safada!"

Só interrompo o meu trabalho depois que a última gota sai e, também, quando sinto suas pernas tremerem.
Levanto-me e olho nos seus olhos. Ele passa a língua entre os lábios e me ataca feroz. Sinto apenas minhas costas afundarem no colchão macio e minha calcinha é arrancada do meu corpo. Ele encara minha boceta e desce. Sua hálito quente na minha perna me deixa descontrolada. Então, ele suga meu botão do prazer, bombeando um dedo dentro de mim. Quando estou quase atingindo meu segundo orgasmo ele interrompe seus movimentos, segura minhas duas mãos acima da minha cabeça e me beija. Sua língua invade minha boca tocando na minha. Ele morde meu lábio inferior e mexe seu pau na minha entrada provocando-me.

"Implora por isso, Bulma. Você deseja por isso tanto quanto eu, não é?"

"Vamos, Vegeta, não me torture. Acaba logo com isso."

Em um golpe, ele me invade. Sinto-me preenchida com sua dureza, irradiando dor e prazer pelo meu corpo. Ele beija meus lábios e começamos uma dança sincronizada com nossos corpos. Não demoro muito para desfalecer em um orgasmo mais intenso que o primeiro. Não ligo se estão escutando meus gemidos, mas já não posso controlá-los. Ele segue implacável na busca pelo seu clímax. Não demora também para que eu sinta seus jorros sendo liberados dentro de mim, enquanto ele geme meu nome.
Após isso, ele se deita no meu lado respirando pesadamente. Então, ele me puxa para seus braços e eu monto sentada em cima dele. É incrível como ainda está duro e pronto para outra rodada. Tenho certeza que amanhã mal poderei andar.

"É só o começo, querida. Temos a noite inteira".

Só consigo arfar pesado. Ele avança mais uma vez em meus seios provocando-os de forma que logo volto a ficar excitada.
Sim, ele é o caçador. Sim, eu sou sua presa. E nesse 'confronto' temo que eu não consiga atacá-lo e seja a única a sair ferida. Não, eu não sairei ferida. É pior, sairei despedaçada.

Após, outros dois orgasmos violentos eu adormeço contra minha vontade. Ainda sinto seu calor ao meu lado, mas é a única coisa que sinto. Parece que meu corpo está dormente, mas sensível a sua presença.

E eu fui capturada. Despedaçada. Devorada.

DESEJO PROVOCANTEOnde histórias criam vida. Descubra agora