Nota da Autora:
Vão ter de esperar o conflito entre Bulldogs e Serpents. Hoje, iremos abordar um pouco do lado desconhecido de Andrômeda, seus medos, vergonhas, amigos e seu ponto de vista sobre si mesma.
Eu quero comentários, seus abutres.
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____________________________________Narradora
Antoinette Topaz, observation.Toni havia acordado com dor nas costas naquela noite.
Sua respiração irregular e pele umidecida denunciavam sua posição, ela havia tido outro pesadelo.
Ela se sentou e colocou os braços para trás das costas, apoiando seu tronco, estava hiperventilado e definitivamente não gostava disso. Puta merda, disse a si mesma em seus pensamentos. Antoinette olhou o despertador ao lado de sua cama, eram quatro e vinte e sete da manhã.
Pelo menos já passou da hora do diabo, pensou.
No entanto, para muitas pessoas, Toni era a definição da palavra diabo, ou melhor dizendo, Andrômeda.
Não conseguindo dormir - estava apavorada demais para isso -, se levantou e pegou o primeiro shorts que encontrou em seu guarda-roupa e calçou os chinelos. Ela não ousaria tirar sua camisa de dinossauros, muito menos se suceder a colocar um sutiã para ir a praia. Abriu a porta de entrada com hesitação, não queria acordar Fangs, sabia que o mesmo insistiria para que conversassem sobre isso. Ela não queria falar sobre isso. Abraçou a si mesma em busca de conforto, e ao colocar os pés pra fora, pode ouvir o som natural das ondas. Não, ela não morava em frente a praia... Ela morava na própria praia, e odiava aquilo.
"Merda. Merda. Merda, merda, merda!" sussurou, Andrômeda subio sobre as pedras e observou o horizonte. "Eu odeio você, odeio tanto você" encarava o mar e em seguida, o vento. "Ah, mas você? Você eu odeio mais ainda, seu pilantra!"
O vento parecia não ter ficado contente com a declaração, soprou forte e o barulho das folhas batendo umas às outras amedrontando o "monstro". Toni sentiu seu coração palpitar, ela odiava aquilo, odiava sentir medo, ainda mais algo que não poderia controlar... Ou socar.
"Seu merdinha!" disse entre risos, ela começou a achar que estava louca por brigar com o vento daquela forma. É, talvez eu esteja meio louca.
Desceu das pedras e adentrou novamente ao trailer, deitou-se no sofá e encarou o vazio. Estava pensando em seu sonho, e tudo que adentrava sua mente era uma imagem de suas narinas perdendo a habilidade de respirar.
Controle-se, mulher! Cerrou os punhos e colocou a parte inferior das palmas sobre os olhos. Está tudo bem, Toni, nada vai acontecer com você. Sentiu seu nariz fungar e repreendeu a si mesma.
"Monstros não choram, Topaz, e você definitivamente não é humana"
Toni gostava de falar de si mesma na terceira pessoa, se sentia em um diálogo e pensar que sempre teria a si mesma para conversar a fazia se sentir confortável, mesmo que não fosse como uma conversa normal. Todos poderiam ir embora.... Não, todos iriam embora uma hora, já havia se contentado disso.
No fundo, não se sentia digna de amor, por isso não reclamaria caso um dia não fosse amada.
Sentiu algo vibrar em seu bolso e notou que era o seu celular, sem desbroquea-lo, viu as notificações.
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|| ❃ Bulldogs Vs. Serpents ❃ || 『 •• Escolha o seu lado, Cerejinha! ••』
Ficção AdolescenteCheryl Blossom, membra de uma das - se não for a mais - família mais ricas de Bervely Hill se vê tadada a passar o verão na casa de sua tia Alice, castigo dado por sua mãe pelo comportamento estravagante e mimado de Cheryl. Uma pequena cidade beira...