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Nono mês de gravidez, que me estavam a deixar com imenso sono e dores de costas, mas ao saber que em qualquer hora irei conhecer a minha Guadalupe, por isso, optámos por não realizamos a viagem até a Dinamarca.

Rúben tinha ido para o último treino da semana. Mas antes sem ir convencido que iria ficar bem, e de lhe prometer que a mínima coisa lhe ligava. Encontrava-se na companhia de Sashi, o pequeno lavrador, que o moreno tinha me oferecido no último dia do ano.

This is us, era a série que me fazia mais companhia a mim, do que ao Sashi. De repente senti uma grande necessidade de dirigi-me até a casa de banho. Ao levantar-me do sofá senti uma contração muito forte, comecei a sentir as minhas pernas imensamente molhadas, o que significava, que a minha Guadalupe iria nascer. A minha respiração foi ficado cada vez mais acelerada e as contrações começaram a ficar muito forte.

- Vai ficar tudo bem. – murmurei, olhando para o Sashi. Como muito esforço, dirigi-me até ao móvel da sala, onde tinha deixado o meu telemóvel. Marquei o número do moreno, na intenção de lhe ligar.

Tentei ligar para Rúben umas cinco vezes e nenhuma foi com sucesso. Rúben ainda devia estar no treino e não devia ter o telemóvel a seu lado. Liguei para a Maria, a minha melhor amiga, que devia-se encontrar em casa.

- Ania, o que se passa? – questionou, preocupada.

- Maria, a minha bebé vai nascer. – pausadamente, anunciei.

- Calma Ania, eu vou já a caminho de tua casa. – falou, ouvido a porta de sua casa a fechar. – Não desligues. – pediu-me.

- Maria,...

- Vai tudo correr bem, prometo.

- Não aguento com as dores. – sussurrei.

Sentia-me tão cansada, as contrações ainda estavam tão presentes, sentia uma enorme necessidade de fechar os olhos. À porta de casa foi aberta, revelado a rapariga loira, a quem tinha ligado. Dirige-se até a mim, ajudado a levantar do chão, para levar até ao hospital da Luz.

Assim que dei entrada no hospital, encontrava-se Pizzi e a sua esposa Maria, Rafa e a Cláudia sua namorada, André Almeida e a sua namorada Rita, o meu cunhado Ivan e o meu moreno, que assim que me viu veio até ao meu encontro.

- Ania. – pude notar o quando preocupado que ele estava. – Desculpa não ter atendido, ...

- Rúben. – segurei o seu rosto entre as minhas mãos. – Isso agora não interessa. Está tudo bem. A nossa Guadalupe está bem, apenas querem conhecer-te.

- Quantos meses? – essa foi a primeira pergunta que a enfermeira fez assim que veio ao nosso encontro.

- Nove. – rápida, respondi. A enfermeira acenou e guiando-me até ao quarto onde ira ficar.

- O senhor vai assistir ao parto? – perguntou a enfermeira, Rúben afirmou logo que sim.

Despedi-me dos nossos amigos e seguimos até ao quarto. A enfermeira ajudou a despir as minhas roupas e vestir a roupa do hospital. As dores já eram muitas, mas estava muito ansiosa pelo nascimento da minha filha.

- Não sentes nenhum alívio? – segurou a minha mão para a acarinhar. Apenas abano negativamente a cabeça.

- Nunca imaginei que fosse tão difícil. – murmurou, deixando um pequeno beijo na testa.

- Vai tudo correr bem, eu prometo.

- Tenho medo, de não ser capaz de fazer essa pequena feliz. - confessei, passando as minha mãos pela a minha barriga.

E se eu ⋆ Rúben DiasOnde histórias criam vida. Descubra agora