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A expressão do moreno dinamarquês, mais propriamente, um dos meus irmãos mais novos Bartolomé, mudou rapidamente assim que foi com a mão a sua cara. Abriu os olhos, e olhou para o seu lado direito onde encontro William, eu e o nosso primo Sebastian.

Os rapazes possuíam um fraco de chantilly nas suas mãos, já eu uma pena branca. O que significava que andávamos a fazer partidas aos mais velhos, sim é verdade, a minha família só tem gente doida, mas somos muito felizes.

Bartolomé levantou-se rapidamente da cama e começou a correr atrás de nós. Fugi até ao andar de baixo, mais especificamente, sala de estar, onde estava o resto da minha família a tomar o pequeno almoço.

- Ania, o que se passa? -o homem de quarenta e oito anos pergunto-me; coloquei atrás da cadeira do meu avô.

- É só o Bartolomé, que decidiu fazer maratona. – digo com uma enorme vontade de rir.

Assim que o meu irmão mais novo chegou a mesma divisão onde encontrávamos, todos os presentes riram-se, devido a que o rapaz dinamarquês tinha chantilly na cara. Foi aí que todos perceberam o motivo de eu estar a correr logo de manhã. O meu irmão queria vingar de mim, então os restantes rapazes foram ajuda-lo, o resultado foi, Ania cheia de chantilly da cabeça aos pés.

Faltava precisamente três horas para o meu voo, então estava a despedir dos meus familiares, que só ia voltar a ver alguns na altura do verão, outro nas férias da Páscoa. Em qualquer situação, a despedida é sempre difícil para mim, apesar de eu saber que daqui alguns meses estamos todos juntos outra vez. O meu avô fez questão de ir comigo e com os meus pais levar-me ao aeroporto da Dinamarca.

Já efetuei o check in, só faltava esperar pela a destemida hora. Neste momento, o meu coração encontrava-se tão apertadinho. Por um lado, porque vou deixar novamente o meu país, mas por outro sinto que está assim, devido o que vou viver nos próximos dias.

Caros passageiros, voo 210 de Dinamarca até Lisboa, irá partir dentro 30 minutos, por favor dirigem-se a porta de embarque. Desejo uma ótima viagem.

Despedi-me dos meus pais, e prometi que liga assim que aterrar no solo português. Foi até ao encontro do meu avô, que se encontrava com os olhos cheios de lágrimas. Todas as vezes que eu vou me embora da Dinamarca, o senhor Viktor fica sempre emocionado.

- Meu querido avô, não quero que chore. – limpo as suas lágrimas e dou-lhe um abraço.

- Minha neta, não estou a chorar, porque vais embora. Estou a chorar, porque estás a tornar numa mulher independente e determinada, com a tua querida avó. – puxa-me para perto do seu corpo; a última chamada para o meu voo foi feita.

Dirigi-me até a porta do embarque, mostrei o meu bilhete as hospedeiras que se encontravam na porta. Olhei uma última vez para trás e lá encontrava-se as três pessoas mais importante da minha vida. Entrei no avião, procurei pelo o meu respetivo lugar, junto a janela.

A hospedeira responsável pelo o conforto de todos os passageiros deu-nos algumas ajustem para ficar mais calmos e confortáveis durante toda a trajetória. Assim que o voo deu isso a descolagem, liguei o meu tablet e retirei os meus fones do bolso, até que vi que possuía mais alguma coisa no meu bolso. Era um pequeno saco de cartão e tinha dentro dele, que se encontrava uma pequena pulseira com tinha um pequeno coração, muito bonito. Não estava a entender o porquê desta pulseira. Olhei novamente para dentro do saco, até que vi, que tinha um pequeno papel lá dentro.

Minha querida Ania, deves de achar estranho o porque desta pulseira.

Essa pulseira é muito importante, pertencia a tua querida avó Britta. Foi o primeiro presente que ofereci para ela, muito antes de namorarmos. Antes de morrer, ela fez prometer que te dava a pulseira, por isso, agora ela te pertence. Quero que utilizes todos os dias, porque acredito que a pulseira foi muito importante na história que eu e a tua avó escrevemos durante 50 anos.

E nunca esqueças, independentemente da decisão que tomares eu vou estar do teu lado.

Do teu avô Viktor.

Uma das histórias mais bonita, do que, qualquer história de conto de fadas, é a dos meus avôs. O meu bisavô era muito rígido, tinha de ser tudo a maneira que ele queria. E eram uma das famílias mais ricas de toda a Dinamarca. Então, ele queria que meu avô casasse com uma mulher da mesma classe que ele. Já a minha avó, era de uma família pobre, os meus bisavôs tinham dois empregos cada um para conseguirem pagar as contas e dar comida aos filhos. Os meus avôs conheceram-se, porque minha bisavó foi trabalhar como empregado para a casa do meu avô. E foi aí que se apaixonaram-se. E começaram a formar uma família. Hoje em dia, o meu bisavô aceitava a minha avó como sua nora.



A/N: Hello, hello 👋 Aqui está mais um capítulo desta semana. 

Amanhã irá sair mais um capítulo que terá duas partes, para realizar o capítulo da passagem de ano mesmo do dia. 

📛Digam-me o que estão a achar da história (por favor, não ignorem) 📛

Sempre grata pelo vosso apoio 💗

Beijinhos Ana Cláudia 😘

E se eu ⋆ Rúben DiasOnde histórias criam vida. Descubra agora