Despertei-me de um sono longínquo
no qual eu me encontrava
devido ao "deixar estar"
devido ao comodismo
fosse matutino ou vespertino
no qual um tempo de relíquia, perdeu-se ao tempo.
Enxaguei minha face
após tanto tempo sem fazê-lo
e decidi, devolver-me aos
"dias dourados" ou "dias de ouro"
e hoje, como Antônio Conselheiro
luto contra a fome (porém, espiritual)
de encontrar-me em algum sítio (local, estabelecimento, ação).
Muitas vezes tenho saído vitorioso
desta batalha diária que é
ao despertar de um sono com sonhos
servir-me o café e viver o dia-a-dia
porém, a agonia interior causada pela derrota
me faz pensar na desistência a esta "batalha de canudos"
porém, se luto contra a fome espiritual
tenho de recomeça-la a cada dia
pois as vitórias são recompensadoras, sempre.
Lucas Galvão
14/09/2018
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Os poemas cabem em meu coração
PoesiaMe chamo Lucas Galvão Marques da Silva, escrevo desde os 13 anos de idade e me denomino escritor desde os 15. Me inspirei no começo, em minha mãe, Vilma Galvão, que foi e é até hoje uma poetisa, a qual eu devo todo ensinamento e vivência que tenho...