Depois que me recusei a me deitar com Ghefrer meu relacionamento com todos mudou, menos com Eliza que durante a noite as escondidas continuou a mesma.
Acordei cedo e fiquei no quarto não quero ver a cara de ninguém na mesa hoje e duvido muito que me querem lá. E é hoje que irei partir, não aguento mais a humilhação, disseram tantas coisas ruins a meu respeito que não vale nem a pena dizer, no dia seguinte que eu acordei e fui à cozinha Carmem me bateu e disse que eu sou apenas uma "puta" que enganou o filho dela. Mas acho que ela não percebeu e se percebeu não mostrou que o único que foi enganado fui eu, me tranquei no quarto e a noite Rita me trouxe comida, no segundo dia Rudhollp começou a gritar comigo já que seus negócios não estavam dando certo, a culpa não é minha se eles resolveram odiar um Wirns.
Fiquei dentro do quarto desde então.
Escuto batidas na porta, permaneço na cama as batidas continuam, mas permaneço quieto, não é Eliza, pois reconheço quando ela bate.
As batidas continuam e uma voz baixa fala do outro lado.
- Pequena bola abra a porta lhe trouxe comida. - saio da cama e abro a porta para Rita apenas ela ainda me chama assim.
Ela deixa a comida em cima de uma cômoda e se senta do meu lado na cama.
- Pequeno você tem que comer bem viu - ela pega minhas mãos fazendo carinho na palma- a partir de hoje não vou mais trabalhar aqui, acabei de ser mandada embora. - olho em seus olhos.
- Me desculpe Rita, isto é culpa minha. - ela me abraça enquanto pequenas lágrimas desciam.
- Meu pequeno isso não é verdade, sabe estou até feliz eles eram péssimos patrões. - dou uma risadinha junto dela.
Ela segura meu rosto e limpa minhas lagrimas.
- Agora não chore tá, quero que você seja feliz e se possível longe dessa casa, quero pensar que quando eu sair daqui você vai estar bem, okay? Não ligue sobre o que aquelas pessoas falam você é mais do que tudo aquilo, você é incrível. - abraço ela firme.
- Obrigada Rita. - ela me aperta.
- De nada pequena bola. - solto ela e vejo seu sorriso que eu tanto gostava.
Deixo um beijo em sua testa.
- Que a sorte lhe acompanhe. - ela começa a rir.
- Obrigada meu anjo - ela deixa um beijo na minha testa - te amo viu. - ela se levanta e eu a acompanho até a porta.
- Também te amo Rita, obrigado por tudo. - beijo suas mãos e ela sorri enquanto se despedia.
Vou até a janela alguns minutos depois vejo Rita acenando para mim, aceno de volta ela se vira para frente e some em meio a estrada dentro a floresta.
Olho a comida que ela deixou na cômoda e como, com o único pensamento de que esta será a ultima vez que irei comer sua deliciosa comida.
Continuo dentro do quarto o restante do dia, não irei sair. Porém estou morrendo de fome, abro a porta devagar e saio do quarto sem fazer barulho, olho ao redor e não vejo ninguém, desço as escadas e vou até a cozinha e saio pela porta da mesma.
Saio de casa e respiro fundo, estava anoitecendo fazendo a floresta ficar mais escura atravesso o portão que separava o quintal da floresta entro dentro e sigo um caminho já conhecido.
Contínuo o caminho até uma macieira que estava dando seus frutos vermelhos e doces.
Subo na árvore tiro algumas e começo a comer.
Depois de ter devorado umas cinco maçãs desço da árvore, eu preciso voltar.
Volto pelo mesmo caminho, mas paro ao ouvir um choramingo e lentamente me aproximo do barulho e atrás de alguns arbustos vejo um pequeno cachorrinho preto com olhos amarelos. Ele estava encolhido e tremia muito, me aproximo devagar e o pequeno cachorrinho tremia mais ainda.

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Livro e Magia?
FantasyCapa feita por I.A! ************* Justin é um um ser criado para dar sorte, prosperidade e riquezas, mas ao se negar a se deitar com o filho mais velho da família qual o adotou começa a ser maltratado e humilhado. Mas isso não durou muito tempo, lut...