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Conversamos sobre muitas coisas que aconteceram durante esses três meses. E antes que eu presta-se atenção já estava de noite e teria que ir embora.

Abraço Elisa apertado prometendo que iria voltar para vê-la.

Elisa me olha e fala longe de todos.

- Vem morar comigo, você pode trabalhar comigo se quiser. - olho ela meio sem saber o que dizer.

- Mas se não quiser tudo bem, eu entendo. - sorrio a ela pela compreensão.

- Eu não sei Elisa, eu não sei o que vou fazer. E também se eu ficar aqui no Reino Julius vai querer me adotar. - falo rindo e Eliza me abraça.

- Príncipe você já é. - sorrio diante dessa frase. Errada não tá.

Eliza me acompanha todo o percurso até a carruagem, me despeço de Diogo e dos outros e entro na carruagem.

Olho Elisa e falo.

- Prometo que pensarei sobre o assunto. - ela concorda e eu mando um beijo a todos dando tchau.

A carruagem começa a andar e aos poucos vai saindo do Reino.

Olho Carl e resolvo falar o que Elisa me disse.

- Carl Elisa me chamou para morar com ela.- ele me olha surpreso e fala meio temeroso.

- E o que você respondeu a ela?-

-E... Eu meio que estou levando a sério esse assunto. - o vejo sorrir fraco é olhar para o outro lado.

- Eu... Entendo.- escuto sua voz baixinha. Ficou um clima meio estranho no espaço.

-Eu não posso ficar para sempre as suas custas. - vejo ele me olhar rapidamente.

- Pode viver sim. - ele fala sem pensar.

- Não posso Carl, não temos nada. Somos apenas amigos. - falo a palavra amigos meio amargo.

- Se eu morar com Elisa vou poder trabalhar com ela e me sustentar. Não posso ficar para sempre em sua casa. Eu... Eu não consigo ficar perto de você Carl.- vejo ele me olhar magoado.

- Porque não consegue ficar perto de mim?- abaixo a cabeça sem responder ele.

- Justin?- fico quieto.

- Me responda Justin!- ele usa um tom alto me assustando.

Olho para ele com lágrimas nos olhos.

- Porque eu te amo, eu não consigo ficar perto de você sem querer te tocar, te beijar, droga isso é tortura. - viro a cabeça para o outro lado secando as lágrimas teimosas que caíram. Noturno ergue as orelhas e olha ao redor depois ele deita novamente. Respiro fundo pensando no que eu disse. Não me arrependo.

- Justin?- escuto Carl dizer baixinho, não o olho.

- Se for para me rejeitar, por favor, não faça agora. - falo no mesmo tom.

- Justin, por favor, olhe para mim. - meio sem vontade olho para Carl que tinha um sorriso nos lábios e pequenas lágrimas nos olhos.

Ele toca minha bochecha e aproxima seu rosto do meu.

- Eu te amo. - fico surpreso com a fala repentina.

- Você... Você Não está mentindo está?- o vejo negar e pegar minha cintura me colocando no seu colo.

- Eu achei que era óbvio o que eu sentia por você. - ele toca meu rosto e faz carinhos em minha cintura.

Sinto a pele arrepiar e vejo Carl aproximando seu rosto do meu.

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