CAPÍTULO 5

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Pow Alícia

Mamãe já tinha chegado em casa, agora ela estava descansando no quarto, claro com o meu pai do lado dela velando todo o sono da mesma.

Estou no escritório do meu pai revisando alguns papeis de alguns casos que eu preciso cuidar.

Ser advogada de pessoas inocentes não é fácil, mais difícil ainda é provar a inocência delas...

A porta é aberta e a luz do lado de fora invade toda a sala, me fazendo tampar os olhos com uma mão.

—Oh, garota das cavernas, sua amiga gata tá ai fora! - Henry diz com a sua sutileza de sempre.

—Luize? - Pergunto.

—Por acaso você tem outra amiga gata além dela? - Meu irmão pergunta sarcástico.

—Avisa pra ela que já estou indo.

—Claro! Vou adorar fazer companhia para aquela lindeza. - Ele fala e fecha a porta de correr.

Guardo os papeis em uma pasta e em seguida guardo a pasta numa gaveta, levanto da cadeira, ajeito meu vestido e saio do escritório.

Já do corredor é possível ouvir a voz da minha amiga...

—Então, que tal a gente jantar amanhã? - Escuto Henry dizer a Luize.

—Se manca, piralho! Eu tenho idade para ser sua irmã e não namorada! - Ela diz alto.

Chego na sala e jogo uma almofada de longe no meu irmão, que cai no chão sentando...

—Ridícula! - Ele diz levantando.

Abraço minha amiga, que me dar um beijo na bochecha...

—Quero falar com a Luize, vaza! - Digo me jogando no sofá.

—Vai pro teu quarto! A sala é pública. - Ele fala pegando o controle da televisão e ligando.

Sempre que eu e Henry estávamos no mesmo ambiente por muito tempo, rolava uma briga...

—Eu moro nessa casa a mais tempo que você!

—Problema é seu!

—Vem, amiga! - Digo puxando a mesma.

Subimos em direção ao meu quarto, quando chegamos fecho a porta e me jogo junto com Luize na cama...

—Então, oque queria me contar?

—Bati com o meu carro ontem! - Digo.

Minha amiga levanta a cabeça bruscamente...

—E você diz isso calmamente?

—Sim! Eu tô bem. - Digo.

—Bateu no carro de quem?

—De um arrogante idiota! - Digo cruzando os braços.

—Ele era gato?

—Não reparei na beleza do cara! - Digo.

—Mais reparou que ele era idiota!

—Óbvio! Ele ainda alegou que eu teria que pagar o concerto do carro.

—Nossa!

—Sério, ele devia ter mais o menos minha idade, tinha cabelo castanho, olhos meio verdes e um corpo sarado! - Digo lembrando do cara.

—Uê, mais você não reparou nele? - Minha amiga zomba de mim.

Pego uma almofada e jogo nela, que está rindo que nem uma hiena...

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