Pow Alícia
Mamãe já tinha chegado em casa, agora ela estava descansando no quarto, claro com o meu pai do lado dela velando todo o sono da mesma.
Estou no escritório do meu pai revisando alguns papeis de alguns casos que eu preciso cuidar.
Ser advogada de pessoas inocentes não é fácil, mais difícil ainda é provar a inocência delas...
A porta é aberta e a luz do lado de fora invade toda a sala, me fazendo tampar os olhos com uma mão.
—Oh, garota das cavernas, sua amiga gata tá ai fora! - Henry diz com a sua sutileza de sempre.
—Luize? - Pergunto.
—Por acaso você tem outra amiga gata além dela? - Meu irmão pergunta sarcástico.
—Avisa pra ela que já estou indo.
—Claro! Vou adorar fazer companhia para aquela lindeza. - Ele fala e fecha a porta de correr.
Guardo os papeis em uma pasta e em seguida guardo a pasta numa gaveta, levanto da cadeira, ajeito meu vestido e saio do escritório.
Já do corredor é possível ouvir a voz da minha amiga...
—Então, que tal a gente jantar amanhã? - Escuto Henry dizer a Luize.
—Se manca, piralho! Eu tenho idade para ser sua irmã e não namorada! - Ela diz alto.
Chego na sala e jogo uma almofada de longe no meu irmão, que cai no chão sentando...
—Ridícula! - Ele diz levantando.
Abraço minha amiga, que me dar um beijo na bochecha...
—Quero falar com a Luize, vaza! - Digo me jogando no sofá.
—Vai pro teu quarto! A sala é pública. - Ele fala pegando o controle da televisão e ligando.
Sempre que eu e Henry estávamos no mesmo ambiente por muito tempo, rolava uma briga...
—Eu moro nessa casa a mais tempo que você!
—Problema é seu!
—Vem, amiga! - Digo puxando a mesma.
Subimos em direção ao meu quarto, quando chegamos fecho a porta e me jogo junto com Luize na cama...
—Então, oque queria me contar?
—Bati com o meu carro ontem! - Digo.
Minha amiga levanta a cabeça bruscamente...
—E você diz isso calmamente?
—Sim! Eu tô bem. - Digo.
—Bateu no carro de quem?
—De um arrogante idiota! - Digo cruzando os braços.
—Ele era gato?
—Não reparei na beleza do cara! - Digo.
—Mais reparou que ele era idiota!
—Óbvio! Ele ainda alegou que eu teria que pagar o concerto do carro.
—Nossa!
—Sério, ele devia ter mais o menos minha idade, tinha cabelo castanho, olhos meio verdes e um corpo sarado! - Digo lembrando do cara.
—Uê, mais você não reparou nele? - Minha amiga zomba de mim.
Pego uma almofada e jogo nela, que está rindo que nem uma hiena...
VOCÊ ESTÁ LENDO
Somente Sua
RomanceUm amor que nasceu na infância! Dois jovens marcados pelo passado! Uma briga mal resolvida! Um amor que cresce dentro deles a cada dia que passa! Luke e Alícia, são o típico casal que desde a infância tentam esconder o amor que sentem um pelo o outr...