Lascivious Dance

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[...]
 
Após uma noite de revelações e um belo jantar onde estes se conheceram melhor, NamJoon caminhava pelo corredor dos quartos do hotel enquanto tinha seu braço direito abraçado por SeokJin, que visivelmente estava mais apaixonado e mais próximo do policial do que nunca.

-O que achou do jantar, gatinho?

-Eu nunca pensei que um dia me levariam para um lugar tão luxuoso para jantar. -Ambos riram.

-Isso é algo bom? 

-Sim! -Exclamou. -Eu gostei, de tudo... obrigado NamJoon. -Se aproximou e abraçou o seu amado por inteiro e forte, logo sendo retribuído do mesmo modo.

-Você não precisa me agradecer, querido. -Beijou sua testa. -Você merece, você merece tudo. E eu darei isso para você.
Jin riu baixinho e corou, deitando sua cabeça no ombro do mais alto e se aconchegando ali.

-Mas achei que ficou faltando algo... -Disse baixinho.

-O que seria? -Perguntou confuso.

-Mais beijos. -Sussurrou e NamJoon riu baixo.

-Eu também posso lhe dar isso. Mas antes seria interessante irmos para um lugar mais reservado. -Sugeriu em um sussurro e na mesma hora Jin concordou, entrando no quarto ao lado qual haviam reservado no hotel.

-Está sugerindo algo? -Questionou Jin de modo provocante.

-Apenas preste atenção.

Ambos entraram no quarto sem ter espaço suficiente para respirar, onde o ósculo começou intenso enquanto NamJoon fechava a porta do lugar e trancava ao fazer SeokJin escorar ali, ficando com os corpos colados e sentindo o calor aumentar a cada toque e a cada vez que sentiam suas línguas se chocarem. Arfadas e estalos, era o que se ouvia.

O ambiente estava sendo iluminado apenas pela luz do lado de fora e pela noite, pelo luar. Estava escuro, as luzes artificiais já estavam desligadas. A sacada do quarto do casal obtinha uma porta totalmente de vidro, apenas coberta com uma cortina de ceda branca naquela parede transparente. Deixava o ambiente com ar lascivo, sensual, tão sensual quanto o salaz desejo destes de sentirem o prazer carnal. A estupidez e os padrões, as diferenças de ambos foram deixadas de lado assim que fecharam aquela porta. Não tinha como ninguém saber do que estaria por vir, ninguém saberia deste amor, eles não poderiam ser julgados. Só se vive uma vez, e não viver ao seu próprio modo é o único fator que deveria ser considerado um pecado em um mundo de constantes desaprovações. Um policial considerado playboy e um bandido considerado perigoso não poderiam sentir prazeres? Apenas pelas suas condições eles seriam impedidos de correr um risco? Era ridículo. E perigoso. Mas eles são do tipo que dão risada na cara do perigo, aí estava a prova. Kim NamJoon nunca pensou que chegaria nesse ponto um dia. Aquele que sempre reprimiu seus sentimentos por medo de ser rebaixado estava praticamente dizendo "foda-se" para a sociedade, se envolvendo em um momento voluptuoso com quem menos imaginava. Tantos meios de tocar, ele queria apostar em todos naquela noite. Os lábios de Kim SeokJin eram como o paraíso, sua língua por outro lado era o inferno de ponta a ponta. Mas era devasso, não havia motivos para o maior ceder o contato excitante que tinham, e mal havia começado. Era inquietante o modo como queriam amar naquele momento. NamJoon que sempre teve ar de bom moço por muito tempo estava se mostrando desregrado por um sentimento que ele não podia mais guardar.

As mãos do policial não podiam permanecer paradas apenas na cintura, portanto tratou de ser libertino e não ter pudor algum ao distribuir toques no corpo concupiscente do híbrido. Queria que seus toques proporcionassem mais prazer, do abdômen então até o meio de suas pernas desceu lentamente, mas foi impedido com um susto de SeokJin, que de modo automático agarrou seu pulso e se afastou do ósculo.

Like a Bandit CatOnde histórias criam vida. Descubra agora