-Um robô, Park Jimin? É isso mesmo que eu acabei de escutar e estou presenciando em cima da minha mesa?
-Sim, Hoseok Hyung... -Disse tímido, segurando contra seu braço ferido e enrolado com gaze, uma bolsa de gelo.
Estavam em casa, na casa luxuosa, simplória, mas ao mesmo tempo rica em detalhes e majestosa, de Jung Hoseok. Park Jimin estava sentado num largo sofá branco e acolchoado. Sem camisa, para facilitar nos cuidados do corte mediano que fora provocado por uma faca. O ruivo, o mais velho, estava andando de um lado para o outro tentando digerir tudo aquilo que ocorrera.
-Eu não acredito que teve a capacidade de sair assim na surdina, para tentar resgatar as moças naquele prédio fedorento, que por sinal nem estavam lá, e me ligar na maior cara de pau dizendo "precisamos conversar". Porra!
-Eu já entendi! A culpa foi minha! E eu não saí "na surdina". -O outro colocou as mãos na cintura e começou a bater o pé direito no chão.
-É mesmo? Então como você chama o ato de sair bem embaixo do meu nariz e não avisar a nenhum de nós seis?
-Seis? O Jin tá incluso? -Tentou distrair Hoseok.
-Sim... ah! Não tenta mudar de assunto não, moleque! -Esbravejou.
-Enfim, respondendo sua pergunta... eu chamo aquilo de... sair... sem fazer barulho. -Prendeu o riso.
-Jimin, você é ridículo! Imagina se YoonGi descobre? Ele te mata, depois revive você, e pede perdão.
Jimin, sendo esse menino travesso, gargalhou alto enquanto Hoseok cruzava os braços e se sentava ao seu lado, impaciente.
-Acho que exagerou um pouco, Hyung... -Continuou rindo.
-Talvez... mas sabe como ele fica quando não avisa pra onde vai. Ele está longe de ser possessivo, meu bem, mas ele se preocupa com razão. E nesses tempos, tudo está bem arriscado para nós.
-Eu sei Hyung... -Parou e suspirou, olhando para baixo.
-A propósito... chegou a falar com ele?
Jimin fez que não com a cabeça enquanto a abaixava. Sentia-se envergonhado e corava.
-Estava com medo?
-Estava confuso. A emoção tomou conta da minha razão. Mas eu senti remorso durante o caminho todo.
-Meu bem... sabe que precisa falar com ele. -Se aproximou o encarando.
-Ele voltou ontem a noite com SeokJin. O NamJoon está de repouso e volta depois de amanhã.
-Entendo. Então, porque não pede para que venha aqui em casa? Assim pode falar com ele e eu posso te ajudar caso trave em seus dizeres. Sabe, se ficar nervoso.
-Nervoso eu vou ficar... ele com certeza vai discutir comigo.
-Você não sabe se agora vai ser diferente. A única coisa que eu te peço e que seja sincero. A relação de vocês já está aí, intacta, faz dois anos, daqui a pouco se casam. Não deixe que se desfaça por causa de um incidente desses!
-Eu o amo tanto...
-Eu sei que sim, Jiminnie. E ele também te ama. Min YoonGi tem aquele gêniozinho forte, mas ele te ama muito mais do que até mesmo você pode imaginar.
-Então ele merece saber tudo. Desde o acidente até o robô. -O fitou.
-Sim, meu bem. Agora... vamos esquecer um pouco desse estresse? Já está tudo bem e você está salvo.
-O que me resta é esperar que ele chegue. -Resmungou.
-Mandarei uma mensagem pra ele daqui a pouco para ficar ciente de que deve vir para cá. Por esse final de semana, merecemos folga, nem que somente nesse sábado. -Ambos riram.
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Like a Bandit Cat
Fiksi PenggemarConhecido e renomado em quase todas as delegacias do país, Kim NamJoon é um dos mais importantes policiais de Seoul, lugar onde nasceu e cresceu. Agora, aos vinte e cinco, se meteu em uma encrenca enorme ao conhecer uma criaturinha cheia de pelos, q...