Capítulo 2 - Por Eric- Reencontro

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A vida de cada um seguiu, meses e mais meses, não eramos mais um "time", crescemos com a culpa e a mágoa acumulada no peito, por que nos reuniriamos alguma vez mais?!

Eu sei que parece estranho, mas eu ainda sinto a presença de Rebecca aqui, sempre comigo, me seguindo e guiando. A única vez que tentei contar a alguém sobre isso, a pessoa (que no caso foi a Rose) me chamou de louco e saiu meio irritada.

O contato mais forte que tive com Rebecca foi num dia que estava meio chuvoso e eu decidi sair para tomar um banho de chuva. Enquanto eu pisava em uma possa de água, era como se alguém pisasse em outra do meu lado. A partir desse dia comecei a perseguir, ou melhor, ser perseguido por "isso", isso me deixava aflito.

Após um tempo, comecei a pesquisar mais sobre espíritos que aparecem, até encontrei um livro chamado: "Almas de pessoas mortas podem nos tocar?", pesquisei, como eu poderia entrar em contato direto com " isso". Depois de um tempo, no banheiro da casa do meu avô, fiz como quando pequena, e tentei fazer como que para "chamar" a loura do banheiro, nesse dia "aquilo" não apareceu.

De todos os que participaram da vida e do momento do acidente de Rebecca, eu era a única que não era próxima dela. Eu sempre fui o que era calado e invisível. Então por qual motivo "isso", que para mim seria Rebecca, me perceguia?
‡ † ‡
Seis meses após o ocorrido num lindo dia onde se podia ouvir o canto dos pássaros e desejar que eles viessem te levantar da cama, eu morri! Figurativamente é claro.
Nesse dia lindo assim que abri os olhos com o encomodo do sol em minha cara não consegui me levantar, estava pesado e lento com uma vontade imensa de levantar esquecer os problemas e ir curtir o dia, mas isso não aconteceu.
Tive três fracassadas tentativas de me levantar da cama e sair correndo para o jardim, porém percebi que era loucura continuar com isso. Então aceitando minha situação me virei e tentei dormir novamente, mas algo me impediu. Esse algo que me impedirá de levantar era o mesmo que não me deixava dormir.
Me sentia nostálgico, melancólico e feliz ao mesmo tempo, como se estivesse num enterro de um palhaço, onde não sabemos se podemos rir ou chorar, mas na duvida fazemos os dois. Isso, era ezatamente isso! Eu eztav me sentindo como um palhaço, com um sorriso imenso no rosto e a alma atordoada pela tristeza.
Me virei para ver meu redor. É, eu realmente não devia ter feito isso. A porta do meu quarto estava trancada minha janela estava semi-aberta, e minha falecida amiga estava encostada na parede me olhando e creio eu que esperando eu entender a situação para ela poder dizer "Oi".
Era humanamente impossível entender a situação. Andava estressado e muito cansado, entendi que aquilo era coisa da minha cabeça, uma alucinação por cansasso e estresse, mas era tao real. Fiquei encarando aquilo por um tempo, até que aquilo se moveu em minha direção. Eu imóvel.
Com um toque suave em meu rosto me disse Oi, um ar triste e atorduado pairou sob nos. Aceitei o carinho como parte de meu delírio pós traumático e me levantei, andei em direção a porta para o corredor e fui ao banheiro tomar um banho.
Quando finalmente voltei para o quarto não acreditei no que via; era Rebecca ou melhor, meu estresse sentada na beira de minha cama me esperando. Acredito que foi nesse momento em que eu desmaiei.

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⏰ Última atualização: Mar 02, 2015 ⏰

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