Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Capítulo Três:
Jiwoo acordou atordoada, tonta. Sentia sua cabeça girar, doer, a fazendo grunhir de dor. Sua visão estava turva, depois do seu heart attack, acabou por desmaiar ali mesmo, nos braços de Sooyoung.
Só de pensar de estar nos braços de sua amada, seu coração acelerou como aqueles carros de corrida, a diferença é que o pequenino e frágil coração havia perdido o freio.
Quando o coração bateu mais rápido, tomou enfim os seus sentidos, e pode sentir um calor gostoso e um carinho em sua mão. Ela se levantou, sem nem perceber, estava deitada numa maca médica, suas roupas listradas e coloridas foram retiradas de si, estava toda de branco, aquelas roupas típicas de hospital.
-Jiwoo? - ouviu a voz de sua amada, preocupada, ao pé de seu ouvido. O coração de Jiwoo disparou a mil! Quando percebeu que era a mão de sua melhor amiga posta sobre a sua, começou a suar em nervoso, e agora ouvia algo, que sinceramente, incomodava por conta do alto barulho. Eram bips da máquina ao seu lado, que estava compassando seu coração descontrolado.
A porta fora aberta vagamente, revelando, lentamente, o doutor que cuidaria da pequena Chuu.
— Kim Jiwoo? — o homem perguntou, calmo e simpático, abrindo um sorriso ao ver a pequena levantar a mão, desvencilhando da mão de sua paixão.
O doutor, que de acordo com o crachá em seu jaleco, chamava-se Johnny Seo, se acomodou em sua cadeira e pegou sua prancheta em cima da mesa, logo pondo a caneta em mãos e observando as duas garotas. Elas pareciam estar numa bolha, e Johnny estava de fora, somente olhando ambas.
— Oh céus.. — com a caneta encostada na primeira página, o Seo suspirou, ajeitando os óculos sobre o rosto de semblante decepcionado.
As meninas voltaram o olhar para ele, assustadas com seu suspiro. Johnny as encarou, se levantou e foi até elas.
— Senhorita, poderia se retirar? Preciso ter uma conversa com a minha paciente. — segurou a mão de ambas, olhando para Sooyoung com um olhar recheado de ternura. O semblante da garota caiu, ficando irritadiça, com um biquinho nos lábios e o cenho franzido.
— Não quero sair daqui. Irei ficar com a minha Chuu!
— Jiwoo-ssi, por favor, explique para a sua.. amiga? — riu soprado. — Que ela deve sair, por gentileza.
Jiwoo olhou para ambos perdida, logo encarando Sooyoung com seu típico olhar apaixonado e pidão.
— Yves, por favor? — falou, e a garota bufou, se retirando enquanto sua saia preta de pregas balançava.
E então, o silêncio prevaleceu. Mas não por muito tempo, claro.
— Então, Jiwoo-ssi, eu trago-lhe péssimas notícias.. Eu vim observando vocês já algum tempo, quando cheguei ao hospital, e digo que sua situação é, deveras, péssima. Você está apaixonada, Kim Jiwoo. Apaixonada por sua amiga Yves.
— M-mas Doutor! Não é possível! Sooyoung é minha melhor amiga, não posso me apaixonar por ela. Melhores amigas não se apaixonam, Doutor!
— Uh, Jiwoo-ssi, eu irei te explicar o seu procedimento. — pegou sua prancheta e começou a escrever, vendo os olhinhos da menor brilharem e se arregalarem a cada letra escrita. — É simples, Jiwoo. Sua admiração fez um tipo de evolução, por assim dizer. Ela se tornou uma paixonite. É uma paixão breve, passageira, corriqueira e inofensiva. Em pouco tempo, sua paixonite evoluiu para uma paixão. A paixão já é um pouco mais preocupante, mas nada muito perigoso. Mas o que mais me assusta e me impressiona, é que em questão de dias, a sua paixão evoluiu mais um estágio!
— E isso é bom?
— Isso é péssimo! Horrível, terrível, abominável! Sua paixão chegou ao estado terminal. E por isso, você teve seu heart attack. Isso é muito grave, Jiwoo, você corre risco de vida! Precisa se afastar da sua amiga, ou você pode correr sérios riscos.
A pequena tinha lágrimas nos olhos, a boca rosada, assim como suas bochechas de tantas lágrimas caídas a deixavam com uma áurea tristonha, diferente do normal.
Kim Jiwoo precisava, pelo bem de sua preciosa vida, esquecer e se desapaixonar por Ha Sooyoung.
