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Capítulo Quatro
O Seo sentiu-se mal pela garota, lágrimas corriqueiras desciam por seu rosto, sua face tristonha eram escondidas por suas pequenas mãos, os soluços altos faziam seu coração se apertar. Não podia estar acontecendo! Se apaixonar era algo terrível, o coração batia tão rápido a ponto de doer dentro do peito, sem contar nas borboletas que vasculhavan cada ponto de seu estômago, deixando de fazer boas cócegas e sim ferimentos quase graves nas paredes do órgão. As borboletas estavam alvoradas, não podiam estar só naquele estômago, queriam tomar todo o corpo. Elas se batiam contra seu estômago, tentando o arrebentar por inteiro, querendo voar livres e ignorar o sofrimento da garotinha.
Jiwoo nunca pensou que se apaixonaria tão rápido, e nem mesmo que seria tão complicado quanto estava sendo.
Pensar em Sooyoung fazia seu coração chorar em dor e desespero, Jiwoo ouvia todos os dias ele gritar apavorado com cada pontinha que sentia. Eram as flechas que Sooyoung lançava em seu coração, a fazendo apaixonar-se ainda mais.
Céus, se apaixonar agora parece um pesadelo, não? Imagine só, se você um dia se encontrasse no mesmo estado que a nossa pequenina Jiwoo? Oh, seria tenebroso! Por bem da nossa nação, peço a você que pode entender a gravidade da situação da Kim, que por Deus, não se apaixone. Não se apaixone nunquinha, principalmente por garotas como Ha Sooyoung. Garotas como ela são do pior tipo; sempre estão três passos à frente, quando você acha que adentrou seu coração, elas voltam com três flechas para lhe acertar e te deixar fora de jogo. Elas gostam de corações indefesos, gostam de os atacar, e principalmente, os partir.
Desde o dia daquela apavorante consulta, Jiwoo havia se prendido em casa, trancada nas profundezas de seu quarto, no escuro e aconchegante covil de menina inocente. Claro, com isso, sabia que seu coraçãozinho, além de doer por conta das flechas e do amor unilateral, se apertava em saudades de sua amada. É, se apaixonar não é fácil, meus caros.
Sooyoung, por todos estes dias, estava pensativa. Frustrada também, já que todas as suas ligações para tentar falar com sua Chuu eram ignoradas. As mensagens não eram mais visualizadas, os gritos na frente da casa da menor eram simplesmente deixados lá, junto a uma dor na garganta da Ha por tanto gritar e espernear a fim de chamar atenção de Chuu.
Jiwoo estava focada. Iria remendar seu coração, aliás, ele ainda não estava perdido. Não estava partido.
Foram meses tentando consertar seu coração. For meses ignorando Sooyoung. Foram meses ignorando seu coração sôfrego, querendo a amar mais uma vez. Foram meses de luta, relutância, dor, machucados e remendos. Foram meses de preparação, para enfim, chegar o dia; o dia em que Kim Jiwoo iria voltar a viver novamente, sem Ha Sooyoung em sua vida.
