❤❤ Meu Doce Desejo ❤❤

cap. 42

Escrita com meu amor Eva_Ferrer minha inspiração maior ❤

Refúgio sentiu o seu mundo acabar, logo agora que estava feliz, o seu " pai " voltava para atormenta-la, os seus olhos encheram de lágrimas e de dor também, ela sem pensar duas vezes, correu para dentro da sala de Dionísio.

Dionísio olhou para trás e seguiu sua mulher com um olhar, ele sabia que ela estava com uma dor incomparável que foi causada por esse ser desprezível que estava a sus frente.
Ele se aproximou dele e o peitou de homem para homem.

- não chegue perto da minha mulher, eu sei do que o senhor é capaz.- ele o encarava o olhando nos olhos- mais o senhor não sabe que para defender quem eu amo, sou capaz de tudo.

O pai de Refúgio fez uma cara de quem não estava entendendo nada.

- não sei do que o senhor está falando, eu só quero ver a minha filha que fugiu de casa a anos atrás sem motivos nenhum, a mãe dela e eu passamos anos procurando por ela.

Dionísio não teve tempo para responder, pois ouviu os gritos de Refúgio dentro da sala, ele correu até ela preocupado.

- Dio minha barriga está doendo, nossa Helena não está bem- ela falou gemendo de dor.

Dionísio sentiu um grande desespero ao ver sua mulher gemendo com dor ela estava debruçada segurando a barriga, e ele viu que ela sangrava, isso o deixou mais desesperado Ainda ele correu até ela e a amparou.

- Dio eu não quero perder nossa filha- ela falou chorando baixo, seu rosto ia perdendo a cor- me leva para o hospital, me leva Dio.

Francisco pai de Refúgio também havia entrado ao ouvir os gritos da filha.

- o que houve?- ele perguntou olhando de um para o outro.

Dionísio teve ímpeto de bater na cara do infeliz, por que ele tinha de parecer justo nesse momento? ele segurou sua mulher nos braços, ele não queria demostrar mais estava apavorado.

- saia daqui, isso tudo é culpa sua, suma da minha frente.- ele tinha ódio no olhar.

- ela é minha filha, eu não vou me afastar dela, a procurei muito.- ele olhou para Refúgio que fechou os olhos e colocou a cabeça no ombro de Dionísio.- amorzinho sua mãe está doente dês que você fugiu de casa, ela quer te ver, eu só vim te avisar isso, se lhe fiz algum mal não foi minha intenção, eu te amo minha filha.

Ele tentou se aproximar mais Dionísio se afastou levando sua mulher que continuava em seus braços.

Refúgio sentiu uma pontada muito grande na barriga, gritou de dor abraçando Dionísio.

Ele a amparou mais em seus braços.

- calma amor já estamos indo.- ele encarou Francisco.- não quero te ver mais aqui, minha sogra é bem vinda sempre que quiser, mais você não...- ele falou em um tom ameaçador.- saia da minha frente.
Ele saiu levando seu esposa consigo.

Francisco olhou para a saída deles com ódio.

- isso não vai ficar assim.- ele sorriu macabro.- vai ter volta Dionísio Ferrer.

- Dio eu quero encontrar minha mãe, me ajuda a encontrar ela?- ela perguntou deitada nas penas dele no banco de trás do carro.

- faço tudo que você quiser meu amor, mais se acalme pense na nossa filha eu sei que foi muita emoção... mais pense na nossa Helena.- ele passou a mão na cabeça dela e sorriu tentando lhe passar confiança.

Refúgio suspirou, sorriu relaxando, aos poucos a dor ia passando.

- Helena está agitada, não para de se mexer - suspirou inquieta.

Eles seguraram para o hospital que já tinha sido avisado da chegada dela, a médica que a atendia a esperava na entrada da recepção, Dionísio entrou com ela nos braços um enfermeiro a colocou numa cadeira de rodas, e saiu a empurrando, Dionísio tentou seguir eles, mais a médica o barrou.

- desculpas senhor Ferrer, mais o senhor vai ter que esperar na sala da recepção.- ela falou seria.

- mais doutora... - Ele estava desesperado.- eu não vou conseguir ficar aqui, é minha mulher e minha filha.

- eu vou mantê-lo informado.- ela tocou no ombro dele se comparecendo da sua dor.

Ele concordou com um gesto de cabeça e sentou agoniado num sofá da sala de espera.
As horas iam passando e nada de notícias, Dionísio estava ficando loco de tanto esperar, a médica se aproximou dele e sorriu.

- pode ficar tranquilo, senhor Ferrer, as duas estão bem, foi apenas um susto - ela falou calma.

Ele se levantou sorrindo e abraçou a médica, aquele tempo que passou no hospital sem notícias da sua esposa foram os momentos mais angustiante da sua vida.

- obrigado não sei com te agradecer.- ele estava com os olhos chorosos.

- não precisa agradecer, nesses últimos meses em que venho acompanhando vocês na gravidez da senhora Ferrer peguei um carinho muito grande e sincero, não deixaria nada acontecer com a pequena Helena - ela falou sincera e sorriu.

Ele mais uma vez agradeceu e foi em direção ao quarto que ela indicou, ele entrou e a encontrou deitada de Olhos fechados, ele se aproximou da cama pegou a mão dela e deu um beijo leve nos lábios vermelhos.

Ela foi abrindo os olhos devagar, sorriu leve, o viu derramar uma lágrima, o beijou para demonstrar ao seu amor que estava bem.

- Dio não chora, eu estou bem, nossa Helena também, eu te amo e nada vai nos separar- ela falou o tocando no rosto com carinho.

- eu fiquei com tanto medo Amor- ele beijou os lábios dela com mais vontade, queria afogar seus medos na boca carnuda e molhada.- não me assistem mais assim...- ele falava entre beijos, sua mão procurou a barriga dela para um carícia, ele soltou os lábios gostosos e beijou o ventre que carregava sua filha.- ouviu senhorita Helena, não assusta mais o papai.

- eu não vou te assustar mais, eu prometo- ela falou o olhando nos olhos- eu te amo.

- e eu a te mi Amor, te amo tanto e me senti tão impotente sem poder está ao seu lado, nem te ajudar.- ele passava a mão nos cabelos longos e pretos que tanto o fascinavam.

-você me ajuda dando o seu amor, sem seu amor eu não sou nada- ela fechou os olhos esperando um beijo do seu amado.

Dionísio a beijou, se ela esperava isso dele, era o que ela ia ter, ele esqueceu que estavam em um hospital e a beijou com ganas e paixão, ele sentiu ela o abraça pelo pescoço e sua língua encontrou com a dela que estava tão desejosa desse beijo quando ele.

Continua...