REMEMBER

Capitulo 12.

| Elisa |
Aquele dia tava ótimo demais pra ser verdade, pela manhã ajudei a mamãe no mercadinho e a tarde fui a entrevista no posto de saúde que tinha.
Xx: Eu me chamo Brenda -ela sorriu- sente por favor.- bom você é a mais capacitada das pessoas que recebemos currículos vamos fazer um teste voce fica um mês com a gente e se o dono do morro deixar o emprego é seu.
Elisa: O dono do morro? -meu sorriso se desfez.
Brenda: Tudo tem que passar por ele.
Elisa: Ta bom -concordei.
Acertei uns últimos detalhes com ela e no dia seguinte eu já começaria ali e eu fiquei contente mas triste por lembrar que com toda certeza o Brandão não me deixaria ficar. Sai do postinho já era quase noite então eu comecei a ouvir uns tiros e só consegui me abaixar e rezar pra que nada me acontecesse pouco tempo depois alguem colocou a mão na minha boca e era ele.
Luan: Quietinha se não tu morre. -sussurrei no ouvido dela.

Pra me tratar assim só podia ser ele.
Luan: Que merda que tu ta fazendo aqui?
Elisa: Não é da tua conta. -respondi.
Luan: Porra.
Elisa: Me tira daqui eu quero ir pra casa.
Luan: Tu quer morrer? Vai ficar quietinha aqui enquanto esses merdas não param. -ele olhou pra cima e deu dois tiros que pegou no policial. -fica aqui.

Ele saiu e me deixou sozinha eu me encostei na parede tentando me acalmar mas quase dou um grito quando senti alguém se aproximando de mim quando tive coragem pra abrir os olhos vi o policial fardado e com uma mascara mas ela possibilitava ver seus olhos.. Os olhos do policial era marcantes e quando me viu ele abaixou a arma ele respirava fundo e eu não conseguia dizer nada e por estar tao fascinada pelos olhos dele ele se retirou dali como num passe de magica quando me toquei ele já tinha saido.
Me atentei e percebi que os tiros estavam mais distantes.
Luan: Que merda tu ta fazendo aqui?
Elisa: Os tiros estão mais ... -pare de falar quando vi o braço dele- você levou um tiro.
Luan: Deixa eu me viro.
Elisa: Posso te ajudar -me aproximei mas ele se esquivou.

Poucos minutos depois entramos em um pequeno galpão que tinha ali.

Elisa: Isso vai ficar feio.
Luan: O braço é meu.
Elisa: Qual teu problema?