poema sincero 14

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Me obrigam a rimar
Me obrigam a amar
Me obrigam a ser uma boa pessoa
Me obrigam a ser alguém que perdoa

Me doutrinam ao céu
Me doutrinam a no futuro estar usando na igreja um véu
Me doutrinam a piedade
Me doutrinam e me obrigam para que eu faça parte da sociedade

Pois devo dizer que de tudo sou capaz
Apesar de não ter vontade nem me achar tão sagaz
No entanto,
Após observarem meu espanto,
Eu vos pergunto,
Junto ao meu significativo luto.

Que humanidade?

Por mais que eu tente atingir meu esforço
Aos poucos as ações e regras eu distorço
E espero que minha maldade se cale,
Já que essa sociedade, para mim, de nada vale.

poemas usuais de uma garota que faz títulos grandesOnde histórias criam vida. Descubra agora