Miranda Gilbert-Salvatore • A Filha de Delena

Chapter One - New Orleans

Nova Orleans

Damon: Miranda Gilbert-Salvatore! — meu pai apareceu na porta do meu quarto com os braços cruzados.

Miranda: Não fiz nada, juro! Seja o que for, sou inocente! — digo.

Damon: Esqueceu que hoje é o seu dia de levar a Jenna para a escolinha? — resmunguei. — E não faça essa cara, mocinha. Vamos, sua mãe está viajando e eu estou muito ocupado com o bar. Ajude seu pai, ok?

Miranda: Tanto faz! Já vou descer. — amarrei o cabelo em um rabo de cavalo.

Damon: Rápido! Vão se atrasar! — saiu.

Terminei de me arrumar, peguei a minha mochila e desci, papai e Jenna já me esperavam lá embaixo.

Miranda: Pronto! Vamos, Jenna! — meu pai me entregou sua mochila.

Damon: Não vai comer? — questionou.

Miranda: Como na escola. — ajeitei o cabelo de Jenna.

Damon: Certo. Boa aula! — beijou nossas cabeças.

Deixei Jenna na escolinha e fui para a minha, estudava na Escola Salvatore, lá é uma escola para jovens e crianças superdotados, ou seja, com poderes sobrenaturais.

Não, eu tenho nenhum poder sobrenatural, mas como a escola “é” da minha família, mas quem fundou foi a tia Caroline e o tio Ric, eles deram uma vaga para mim e a Jenna, mas ela só vai estudar lá quando tiver um pouco mais velha.

Entro na escola e a primeira coisa que eu vejo, são as gêmeas Josie e Lizzie Saltzman vindo na minha direção.

Lizzie: Ei, você está melhor?

Josie: Mamãe nos disse que você estava doente.

Lizzie/Josie: Por isso você faltou na semana. — as olhei.

Às vezes, elas falavam juntas como se tivessem programado, mas não. Era muito bizarro, credo.

Miranda: Eu estou bem, meninas. Obrigada pela preocupação. — sorri.

Josie: Somos amigas, sabe que pode contar com a gente sempre, né?

Lizzie: Pra tudo. — sorriu.

Miranda: Eu sei, obrigada. Vocês viram a Hope? — Lizzie fez careta, ela e Hope vivem brigando.

Josie: Está falando com o papai. — franzi o cenho.

Lizzie: Ela passou a semana aprontando. — disse.

Logo atrás vejo Hope Mikaelson correndo na minha direção, nos abraçamos forte e quase caímos. Sim, sou amiga da filha do cara que infernizou meus pais e tios no passado. Irônico não?

Hope: Não acredito que você voltou. — disse animada.

Josie sorriu e Lizzie revirou os olhos.

Lizzie: Bom ter você de volta Miranda.

Josie: Sim, agora temos que ir. Tchau meninas.

Miranda/Hope: Tchau. — quando elas se afastaram Hope me puxou para um canto com menos gente. — O quê?

Hope: Quero te fazer uma proposta.

Miranda: Qual?

Hope: Vamos para New Orleans comigo hoje?

Miranda: O quê? Fazer o quê? Eu não sei Hope.

Hope: Vamos, por favorzinho? — juntou as mãos. — Qual é, Miranda! Seu pai vai ficar cuidando do bar, Jenna vai para casa do Stefan e eu sei que a sua mãe está viajando.

Por um lado, ela tinha razão, eu ficaria em casa sozinha me enchendo de doces e assistindo Netflix.

Miranda: Tudo bem. — suspirei.

Hope: Aah! — gritou animada e me abraçou. — Só tem um problema.

Miranda: Estava demorando. — resmunguei. — O que é?

Hope: Estamos sem carro mas podemos ir de ônibus.

Miranda: Mas nem morta. — exclamei. — Querida você está falando com Miranda Gilbert-Salvatore. Vamos com o carro do meu pai! — pisquei.

(…)

Damon: Tome cuidado! — me entregou a chave do carro.

Miranda: Eu sempre tomo pai. — revirei os olhos.

Damon: Eu estava falando do carro mas serve pra você também. — Hope riu.

Miranda: Deus pai. — murmuro.

Damon: Volte antes da sua mãe, por favor. Se ela chegar, e você não estiver aqui e ela descobrir que você está em New Orleans, sou um homem morto.

Hope: Não se preocupe sr. Salvatore. Voltaremos antes da sra. Salvatore chegar.

Damon: Acho bom.

Miranda: Tchau pai. — beijei sua bochecha.

Damon: Tchau querida. — sorriu.

Hope e eu entramos no carro e dei partida.

Miranda/Hope: New Orleans, aí vamos nós! — gritamos.

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