Chapter Two - The Wandering Spell... Or Not

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O Feitiço Que Deu Errado... Ou Não

Depois de 11 horas na estrada, chegamos ao nosso destino, New Orleans. Ainda tive que dirigir mais uma hora, até o French Quarter.

Miranda: Vá se ferrar, Hope. Nunca mais ouviu? Nunca mais, eu venho de carro para New Orleans.

Hope: Nem foi tão ruim assim. — riu.

Miranda: Não? — a olhei. — Estou com a minha bunda dormente, nem sinto mais ela.

Hope: Ah vai para de reclamar. — descemos do carro.

Miranda: Tudo que eu quero agora é tomar banho bem relaxante, comer e dormir. — peguei a minha mochila.

Hope: Se a minha mãe estiver em casa com sorte teremos isso. — pegou sua mochila e entramos no complexo.

Freya: Hope? Miranda? — abraçou a sobrinha, depois eu. — Sempre bom te ver Miranda.

Miranda: Obrigada, Freya. — sorri.

Hope: Mamãe está?

Freya: Está no bayou. Mas eu acho que o seu pai está na sala de pinturas. Preciso sair, até mais tarde, girls.

Miranda/Hope: Bye. — sorrimos. — Me leva para o quarto, please. — peço a Hope.

Subimos as escadas e Hope me levou até o quarto de hóspedes, ela saiu alegando que tinha uma coisa pra fazer, me instalei, e fui logo tomar um banho, estava precisando urgente.

Vesti um vestido soltinho, estava fazendo um calor infernal, aqui em New Orleans. Desci até cozinha e fui caçar algo para comer, estava morta de fome.

Klaus: Ora ora se não é a little Gilbert-Salvatore.

Miranda: Vejam só se não é o big bad wolf.

Klaus: O que devo a honra de sua visita? — sorriu.

Miranda: A pedido da Hope vou passar o final de semana aqui. — dou de ombros. — Algum problema, tio? — ele fechou a cara.

Klaus: Não me chame de tio, não sou seu tio. — sorri.

Miranda: Se lembro bem, a uns 8 anos atrás, você não reclamava. Tio.

Klaus: 8 anos atrás, você não era tão irritante. Puxou a beleza de sua mãe mas o resto foi do seu pai. Tão irritante quanto ele. — recrutou.

Miranda: Obrigada pelo elogio. — sorri cínica.

Klaus: Falando nisso como vai o papai Salvatore e a mamãe Duplicata?

Miranda: Não é da sua conta, mas vou responder por educação. Eles estão ótimos.

Klaus: Você sabia que o seu tio Stefan e eu, éramos amigos no passado… — começou, mas o interrompi.

Miranda: Sabemos que a história não é bem assim. Vocês se conheceram em 1920, em Chicago, meu tio teve um breve romance com a Rebekah e você teve que apagar a memória dele, por causa do seu pai, o psicopata do Mikael. 90 anos depois, você ressurge do quinto dos infernos, atrás da minha mãe, obriga meu tio a te seguir em uma jornada estúpida, atrás de lobisomens para transformá-los em híbridos, mas não antes de ter matado minha mãe e a minha tia. É, foi uma aventura e tanto. — digo sarcástica.

Klaus: Vejo que ele te contou tudo, ou quase tudo.

Miranda: Se você está falando sobre o passado dele, de quando ele era estripador, eu sei. Minha avó Lilly também foi uma. Eu li os diários do meu tio, e ele me contou muitas coisas também. — quando ele abriu a boca para falar, Hayley chegou com Elijah.

Hayley: Miranda! Mas que surpresa agradável. — me abraçou.

Miranda: Bom te ver também Hayley. — sorri.

Elijah: Olá, Miranda. Como vai?

Miranda: Bem, obrigada.

Hayley: Onde está Hope?

Hope: Aqui! — disse descendo as escadas. Abraçou os pais e o tio.

Elijah: Como vieram?

Hope: O carro do sr. Salvatore.

Miranda: É. Tenho que devolver intacto na segunda-feira de manhã, antes da minha mãe chegar.

Hayley: Sua mãe não sabe que você está aqui?

Miranda: Não. Sabe como ela é, né!

Hayley: Sei. — olhou para Klaus.

Miranda: Vou descansar um pouco, a viagem foi bem cansativa. — peguei meu prato e o copo.

Hope: Daqui a pouco, eu vou lá.

Miranda: Certo. Bom dia a todos. — passei por Klaus.

Klaus: Bom dia, sweet. — sorriu cínico.

(…)

A casa estava silenciosa, Hope havia ido ao bayou com Hayley, me chamou mas não quis ir, Rebekah estava aqui até agora pouco mas saiu, Elijah não sei cadê, Freya deve estar na sua sala de feitiços e Klaus quero nem saber.

Andei até a estante de vidro e observei os inúmeros tipos de bebidas, que lá havia mais um, em especial, me chamou atenção. A cor da garrafa era um verde-escuro, peguei-a e abri cheirando, o líquido parecia incolor e não tinha cheiro, pus um pouco no copo e bebi.

Miranda: Putz! — fiz careta ao engolir. — Já tomei whisky ruim mas esse é o, ó do borogodó.

Klaus: Falando sozinha, love? — chegou por trás de mim.

Miranda: Ai assombração. — pulei de susto. — Você está aqui, pensei que tinha saído também.

Klaus: Por que está aqui sozinha? Não foi com Hope e Hayley?

Miranda: Porque eu não quis. Já tomou esse whisky?

Klaus: Não, por quê? Nem sabia que tinha essa garrafa aí. Deve ser nova.

Miranda: É o pior whisky que eu já tomei, em toda minha vida. — digo.

Ele encheu um copo para ele, e tomou fazendo careta, eu ri.

Klaus: Isso não é whisky.

Miranda: Logo vi que não. — senti uma forte tontura e me apoiei, na cadeira.

Klaus: O que você tem? — perguntou preocupado.

Miranda: Klaus... — e tudo escureceu, só senti seus braços, me amparar, antes que eu fosse ao chão.

Miranda Gilbert-Salvatore • A Filha de DelenaOnde histórias criam vida. Descubra agora