Chapter Four - Drop Us

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Deixe-nos Cair

Miranda: De novo essa história do sonho. — digo nervosa. — Por que insiste nisso?

Klaus: Porque eu quero saber o que você sonhou, sweet Miranda. — me encarou com aqueles lindos olhos azuis esverdeados e desviei meu olhar.

Miranda: Eu não gosto de lembrar. — mordo meus lábios. — Foi horrível.

Klaus: Duvido muito. — disse me rodeando. — Nós dois sabemos o que realmente aconteceu.

Miranda: Do que você está falando? — perguntei confusa. Será que ele sonhou a mesma coisa?

Klaus: Tivemos o mesmo sonho. — arregalei meus olhos. Puta merda!

Miranda: Como pode ter certeza? Não te disse o que eu sonhei. — cruzei os braços. Ele está blefando.

Klaus: Está bem. No sonho estávamos lá em casa, no meu quarto, fazendo… Quer que eu continue? — o encarei incrédula.

Miranda: Mas... Merda!— grunhir. — Como é possível?

Klaus: Eu não sei mas eu tenho quase certeza que tem dedo de bruxa nisso.

Miranda: Por quê diabos elas fariam isso com a gente?

Klaus: Sei lá. As bruxas não são muito minhas fãs. O quê aconteceu depois que você desmaiou?

Miranda: Eu desmaiei? — perguntei mas para mim mesma.

Klaus: Sim, ontem à noite. Você não se lembra? — questionou.

Miranda: Não! — falei confusa. Tentei buscar na minha mente, mas não lembrava disso.

Klaus: Ótimo. — disse frustrado. — O pior que eu também “desmaiei” depois que te deixei no quarto. Só me lembro de acorda no outro dia de manhã.

Miranda: Que estranho. — murmurei.

Klaus: Vamos para casa. Freya deve saber mais sobre isso. — atravessou a rua.

Miranda: Espera! — gritei e ele me olhou por cima do ombro. — Não podemos, Hope vai descobrir.

Klaus: E daí?

Miranda: Eu não quero que ela saiba. — murmurei.

Klaus: Por quê? — perguntou confuso.

Miranda: Não quero que ela pense besteira.

Klaus: Hope não é criança, Miranda! Foi apenas um sonho, ela não vai te matar por isso. — ironizou.

Miranda: Rá rá rá morri de rir.

(…)

Ao chegarmos no complexo Klaus disse que tinha um assunto particular para tratar com Freya, falei que ia para o quarto, pois estava com dor de cabeça. Desviei o caminho, e segui para sala de feitiços da Freya. Klaus e Freya já estavam lá dentro.

Explicamos para ela a situação, foi constrangedor ter que falar, que Klaus e eu sonhamos, que estavamos fazendo sexo. A cara dela foi de total espanto, Klaus só sabia rir e eu queria enfiar minha cara no buraco e nunca mais sair de lá.

Miranda: Por favor diga que ninguém está ouvindo a gente.

Freya: Não se preocupe, a sala está enfeitiçada.

Klaus: Isso é o de menos. Freya você sabe alguma coisa sobre isso, ou não?

Freya: Preciso pesquisar. Mas se alguma bruxa fez isso, eu vou descobrir, com certeza.

Klaus: Ótimo. Faça isso o mais rápido possível, ok.

Freya: Certo. Agora se me derem licença, eu preciso sair. — passou por mim e Klaus.

Miranda: Tá mais... — ela já havia saído. — Maravilha! — suspirei cansada.

Klaus: O que foi, sweet?

Miranda: Nada. Vou pro quarto. — Klaus segurou meu braço e senti uma sensação estranha.

Klaus: Nós sabemos que você queria que o sonho fosse real… senão não estaria, desse jeito.

Miranda: Como é? — bradei. — Talvez você quisesse isso não é, Niklaus?

Klaus: Boa noite, love. — beijou o canto da minha boca, fazendo todo meu corpo se arrepiar. Ele nunca fez isso antes, o que deu nele? Passei a mão na boca sorrindo.

Balancei a cabeça com um sorriso bobo na cara, e depois de um tempo subi para o quarto. Trombei com Hayley no caminho.

Hayley: Miranda, oi. Ainda acordada? Eu pensei que estivesse dormindo.

Miranda: É, eu estava indo. Mas fiquei com sede e desci pra beber água. Hope está dormindo?

Hayley: Sim ela estava um pouco tonta, então dei um remédio pra ela, e agora ela está dormindo.

Miranda: Hum, certo. Eu já vou dormir, boa noite.

Hayley: Boa noite, Miranda. — passou por mim e foi em direção ao seu quarto e entrou.

Caminhei para o meu quarto e passei em frente o quarto de Klaus, a porta estava entre aberta e por loucura minha, abri a porta e o vi de costas sem camisa olhando para janela, com um copo de whisky na mão.

Klaus: Olá, sweetheart. — falou sem olhar pra mim e bebeu um gole do seu whisky. Entrei e fechei a porta. 

Miranda: Acho que você tinha razão. Sobre o sonho. Talvez eu quisesse que uma parte dele fosse real.

Klaus: É mesmo? — se virou para mim com aquele sorriso lindo e se aproximou mais.

Miranda: Sim. — me aproximei dele.

Eu não sabia o que estava acontecendo comigo mas o meu corpo clamava por ele, e parecia que ele sentia o mesmo.

Klaus: Qual parte? — nossos rostos estavam bem próximos, inalei o cheiro de whisky que vinha de sua boca. Encarei aqueles lábios vermelhos que dava vontade de beijar e foi isso que eu fiz.

Miranda: Essa. — beijei sua boca.

O mesmo agarrou minha cintura me puxando mais, para o seu corpo, retribuindo o beijo com fervor.

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Miranda Gilbert-Salvatore • A Filha de DelenaOnde histórias criam vida. Descubra agora