Chapter Six - Hope the Strange

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Hope, A Estranha


No domingo à noite deixamos New Orleães, sobre o protesto da família Original mas nós tínhamos que voltar para Mystic Falls.

Durante o caminho, percebi uma certa inquietação em Hope, mas não questionei nada, poderia ser só o cansaço da viagem.

Faltava menos de duas horas para a gente chegar na Virgínia. O dia já estava quase amanhecendo e parei o carro para abastecer e ir ao banheiro.

Miranda: Hope! — balancei seu ombro.

Hope: Hum? — resmungou esfregando os olhos.

Miranda: Parei o carro para abastecer. Quer comer alguma coisa? — peguei a minha carteira.

Hope: Só uma água. — voltou a fechar os olhos e assenti saindo do carro.

Abasteci o carro e fui ao banheiro. Fiz xixi, lavei as mãos e joguei uma água no rosto, depois fui ao caixa da lojinha comprar água e alguns chicletes.

Miranda: Oi. Me dê duas águas e um big red. — pedi ao balconista, tirei o cartão de crédito e o dei. Depois de tudo pago, agradeci e fui pro carro.

Encontrei Hope fora do carro falando com alguém, ou melhor, sozinha e parecia bem furiosa.

Hope: Já disse pra me deixar em paz. Eu não vou fazer isso. — dizia olhando para frente.

Miranda: Hope? Está tudo bem? — me aproximei cautelosa.

Ela pareceu sair de um transe e me olhou sorrindo.

Hope: Mas é claro. Por que não estaria? — franziu o cenho.

Miranda: Você parecia estar falando com alguém! — ela riu.

Hope: Não, eu só estava esperando você. Eu acho que você está vendo coisas. — brincou.

Miranda: É. Deve ser. — digo um pouco confusa ainda. — Toma. Comprei a sua água e chicletes.

Hope: Sabor canela, meu favorito. — pegou um chiclete e pois na boca. — Obrigada, você é uma ótima amiga! — me abraçou e entrou no carro.

Miranda: Okay então. — murmurei e entrei no carro também, dando partida.

(…)

Estacionei o carro em frente à Escola Salvatore. Hope pegou sua mochila e destravei as portas para ela sair.

Miranda: Está entregue, Srta. Mikaelson. — sorri.

Hope: Obrigada. Esses dias, foi muito legal com você, e a minha família junto. — disse parecendo feliz.

Miranda: É, eu também gostei! — digo lembrando de Klaus.

Hope: Te vejo mais tarde? — abriu a porta do carro.

Miranda: Claro. — sorri.

Hope: Okay. Bye. — beijou minha bochecha.

Miranda: Bye. — liguei o carro e parti para casa.

Assim que eu entrei em casa logo vi o meu pai, que suspirou aliviado ao me ver.

Damon: Graças a Deus. — exclamou. — Já estava pensando na minha morte, se você não chegasse, antes da sua mãe.

Miranda: Oi pai. Eu estou bem e você? — pergunto sarcástica.

Ele suspirou.

Damon: Desculpa querida. — me abraçou, beijando o topo da minha cabeça. — Como foi lá? Eles foram legais com você? Klaus te importuno muito?

Miranda Gilbert-Salvatore • A Filha de DelenaOnde histórias criam vida. Descubra agora