Antigo e eterno

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Desde que debaixo do sol o que se faz é enfado e aflição de espírito.
As coisas permanecem como são.
Imutáveis em sentido epistemológico.
O clássico é clássico.
O clássico hábito é velho.
E velhos hábitos não morrem.
A distinção se dá nos seres existentes deste maldito mundo fadado ao destino infeliz.
As paixões são falsas e o amor é a bebida que entorpece os fracos de razão.
O ódio é o veneno que mata os sem compaixão.
E o inferno é o lugar de todos os seres demoníacos em sentidos piores de perspectiva e ética.
As profecias trabalham para alcançar seu ápice.
Assim como os esquizofrênicos lutam pelo mais alto ponto de um regime socialista.
As coisas não mudam.
Quando o pecado existiu em praxis.
A destruição da humanidade começou com todo o resto.
Assim como existiu o primeiro erro.
Também terá o segundo, o terceiro, o quarto...
Pois não existe nada de novo debaixo do sol.
E o que se criou em teorias melancólicas se formaram os maiores ecos de nosso século XXI.
Gritando niilismos e perturbações mentais.
Não é possível uma destruição do que se está em absoluto.
O fenômeno é absoluto.
O númeno é mutável em natureza, não em essência.
Desde os tempos antigos tudos se mostra dizendo melhorar tudo.
A percepção mostra uma visão mais clara e longe da viagem cerebral que não passa de uma anestesia.
Tão clara como a razão.
É a razão.

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