CAPÍTULO QUATRO

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Olha só quem resolveu aparecer ? Eu ouvi um AMÉM ?

Ahahaha, mas calma que vou me explicar, primeiro vamos ler esse capítulo cheio de emoções ?

Explicações no final do capítulo, por favor leiam !

Bora ler .....

Adentro pela clínica e logo encontro Melanie sentada comendo um lanche que ela sempre dizia ser saudável, e com a sua enorme barriga de grávida

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Adentro pela clínica e logo encontro Melanie sentada comendo um lanche que ela sempre dizia ser saudável, e com a sua enorme barriga de grávida.

— Aí está você — diz ela deixando seu lanche de lado — Achei que não viria hoje.

— O dever me chama — murmuro — E você mocinha, comendo muita porcaria?

— Não é porcaria, isso aqui é sobrevivência — sorri tentando se levantar — Hoje tenho o último ultrassom — disse.

— E já sabe o que é? — indago.

— Não, quero que seja surpresa — sorri — Maike iria querer isso também — diz cabisbaixa.

— Entendo — murmuro — Vamos começar o serviço então — resmungo tentando não entrar muito naquele assunto que eu sabia que ela não se sentia confortável.

Conheci Melanie depois que eu abri minha própria clínica de psicologia. Eu precisava sair de baixo das asas de Líbia, e hoje eu uso tudo que ela me ensinou ao longo dos anos em que estava ao lado dela.

Melanie precisava de um emprego, e eu precisava urgentemente de uma secretária, e amiga também. Mel faz os dois papéis muito bem por sinal.

Sua vida assim como a minha não estava nada bem, perdeu seus pais muito nova, e desde então tem se cuidado sozinha. Depois de um tempo acabou conhecendo Maike, o qual ela se casou e engravidou.

Entretanto, ele se foi em um trágico acidente em seu trabalho. E agora, ela tem seguido sua vida apenas pela existência de seu bebê, o qual ela já ama mesmo sem conhecer.

Como isso é possível? Amar alguém sem ao menos conhecer? Como seria esse sentimento?

Balanço a cabeça para dissipar tais pensamentos.

O dia passou lentamente, e sempre que cada consulta acaba, eu fico ainda sentada com os pensamentos muito longe da realidade.

Aquilo não me fazia bem, e sempre que eu precisava esquecer, a bebida me ajudava, mesmo eu sabendo que não era nada bom para mim.

Eu sabia que não só as pessoas que me procuravam por ajuda, precisava de tal coisa, eu também precisava de algum tipo de ajuda.

Meus pesadelos voltaram, e toda noite tento de alguma forma os tirar da minha cabeça.

Eu poderia sim ser duas pessoas em uma só. Ao amanhecer o dia eu era uma pessoa vivaz, mas ao anoitecer eu era oca.

Não me orgulhava disso, não quando eu sabia que toda as manhãs tinhas pessoas nas quais precisavam de ajuda. De alguém para orientar, de alguém que diria que tudo iria ficar bem.

Odeio Amar-te » CONTO EXTRA #  IIOnde histórias criam vida. Descubra agora