Dezessete anos mais tarde.
Era manhã de domingo. Chovia muito sobre a pacata cidade de conservatória no estado do Rio de janeiro. Uma cidade com pouco mais que quatro mil habitantes, e placas que proíbem até mesmo que cavalos estacionem em determinados locais.
O jovem, agora com 17 anos, Henry Denier ia e vinha de sua escola todos os dias como um adolescente normal e popular que era. Popular também por suas habilidades extraordinárias, tanto para o esporte como para matérias clássicas em geral .
Henry não conhecera sua mãe biológica, mas considerava Júlia Sony, sua tia, como sua mãe de verdade.
Seu pai, Robert Sony, um homem de negócios, dos quais nem seu próprio filho sabia dizer ao certo quais eram, participava pouco da vida e desenvolvimento de seu filho .Em uma certa manhã, numa terça feira, do mês 3 de 2011, Henry sai de sua casa para encontrar com Lucas, seu melhor amigo, para irem a escola juntos. Henry já havia terminado o ensino médio. Porém dava aulas de reforço para alunos do próprio colégio, com problemas em matérias diversas.
Ao passar pela rua dorcas, a mais o menos setenta metros de distância de sua escola, o jovem Denier e seu amigo presenciam um enorme acidente.
Uma carreta perdeu o controle e invadiu a pista contrária, colidindo com o muro de pedras da casa do prefeito da cidade .
No mesmo instante, a atitude dos adolescentes foi ir ver o que acontecera com o motorista, e viram que ele estava morto.
- olha lá ! Temos que chamar uma ambulância Henry! - disse Lucas, que mesmo vendo que já era nítida a morte do caminhoneiro, gritava por socorro, manifestando seu estado de choque ao ver tanto sangue sobre o corpo.
- Não vai adiantar de nada. - disse Henry, perplexo porém, sem tantas expressões.
Enquanto acontecia este diálogo entre os dois amigos, uma voz bem calma e suave falou ao ouvido de Henry, que assustado se virou para trás, pensando ter alguém próximo a eles.
A voz dizia para Henry que se ele quisesse, poderia dar uma nova chance para que aquele homem revivesse.
- Você ouviu o que eu ouvi, Lucas ? - indagou Henry, bastante assustado.
- Eu não disse nada. E não tem ninguém por aqui meu amigo. Deve ser seu estado de choque que te deixou assim - disse Lucas .Henry sabia que não era coisa de sua cabeça, que não era estado de choque algum, tendo em vista de que ele não estava nem um pouco abalado com a situação. Mas ao ouvirem sirenes distantes, e vendo que pessoas se aproximavam para ver o corpo, eles começaram a se afastar do local do acidente, como que sete a dez passos para longe do corpo.
Henry não se deu por satisfeito. Ele sabia que podia fazer Algo. Foi quando ouviu mais uma vez a voz, que em tom bem claro disse :
- Você é Henry Denier. Você pode trazê-lo de volta a vida!
Dessa vez era convincente e ainda mais assustador o que Henry havia ouvido sozinho.
Como a cidade era pequena, junto com o corpo de bombeiros, também estava chegando ao local, Rogerio Mattos. O filho do caminhoneiro, que era um famoso ator de cinema , que vivia naquela região.
Antes que o filho e até mesmo os bombeiros se aproximassem do corpo, Henry sem mais nem menos parte para direção do caminhoneiro morto.
Chegando em frente ao corpo Henry abaixa em posição de cócoras, e como se estivesse em transe põe dois dedos sobre o peito do homem que aquela altura já estava pálido e duro o suficiente para que ninguém duvidasse de sua morte.
O filho famoso do caminhoneiro chega ao local junto um bombeiro que para reputação sobre a tragédia acontecida, lança Henry a metros de distância ao ver que Henry estava abaixado e mechendo no corpo.
Ao ser lançado longe pelo bombeiro, Henry pronuncia as seguintes palavras:
- REVIVARTE EN LUXES! -.
ninguém entendeu aquilo, mas logo passaram a observar o bombeiro fortão que ao atestar a morte do caminhoneiro, e se por de pé ao lado do corpo, gritou como uma menina ao ter sua perna agarrada pelo homem que até segundos atrás estava tão morto quanto duro.
Foi rápido . O homem apenas teve forças para dizer uma frase antes de desmaiar com vida:
- Henry Denier_ foi o que exclamou antes de apagar.
As pessoas que ali estavam se espantaram com aquela situação. O filho do caminhoneiro não entendeu nada mas ficou tão assustado que não moveu um fio de cabelo do lugar por alguns segundos. Os médicos logo tomaram conta da situação e levaram o caminhoneiro pro hospital junto a seu filho.
Lucas vendo que as pessoas estavam perplexas olhando para Henry, resolve tirar o amigo dali mais que de pressa.
- Não faço ideia do que foi aquilo lá meu amigo. Mas fique tranquilo que você terá bastante tempo pra me explicar quando sairmos da vista desse povo todo- disse Lucas a Henry.A história de Henry Denier estava apenas começando. Ele não fazia ideia do que estaria esperando por ele a partir daquele momento.
Mas em breve ele terá que tomar uma decisão difícil. Acompanhem.
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HENRY DENIER: ENTRE A LUZ E AS TREVAS.
FantasíaHenry Denier. Filho de uma combinação proibida entre o bem e o mal. Terá um futuro de perguntas e decisões que irão levá-lo a escolher seu lugar em uma guerra que mais cedo ou mais tarde terá de acontecer. Acompanhe essa história de ação, fantasia...