Epílogo.

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ATO I - Liga.


Todos esperavam esse dia. A mídia estava ansiosa.

Todos souberam da história. Não havia mais nenhuma dúvida entre os civis ou famosos.

Os aviões iam e voltavam. As pessoas esperavam.

O salão da antiga casa Lancasys estava lotada até o último local. Era desesperador.

Na cortina, Anastásia e Devon fizeram referência ao semblante. Assim que ele surgiu na tribuna, a mídia ativou câmeras e flashs.

Ele pousou suas mãos, ainda feridas na madeira. No dedo anelar, sustentava um anel de rubi. Ergueu a cabeça. A ferida no seu rosto ainda incomodava um pouco, mas não tirava-lhe a beleza.

— Peço silêncio em minha declaração — Ele viu os jornalistas se acalmarem, um por um. Sorriu fraco.

— O meu nome não precisa ser repetido nesse local. As notícias são como vento, sempre chegam devastadoras e imprevisíveis. O que eu tenho a falar, é algo de suma importância. Minha família foi vítima de vocês. Vivemos para agradar a todos, vivemos para dar frutos e filhos. Por esse motivo, minha família experimentou o ódio gratuito, o preconceito desnecessário e o julgamento rude de pessoas que nem sequer deveriam falar algo.

— Minha família abriu o coração para pessoas que nem sequer mereciam a bondade. Amou aqueles que nem sabiam o que era amor. Carregou o lema que virou história e foi protagonista da mais linda história de amor que já viveu nessa sociedade. É por isso e outras maneiras, que continuo a afirmar que a família Thomeleeson está morta perante a sociedade.

— Mas Louis — Uma das jornalista se levantou — O que vai acontecer com a Liga? Uma das grandes dúvidas é que nenhuma família quer assumir o posto dessa parte tão importante de nossa sociedade. O que acontece com as famílias?

Ele batucou os dedos na tribuna.

— Como detentor dessa palavras, eu anuncio que a Liga está devidamente extinta — Os jornalistas assustaram-se — Por agora e por todo sempre. Não haverá castas, não haverá diferenças. Haverá apenas a união e a esperança que temos. Não somos mais puro sangue ou meio sangue: Somos apenas pessoas comuns, que podem viver e amar quem eles querem, sem sofrer a dor do preconceito.

— Mas e a fortuna? A beleza das casas... — Outro jornalista levantou-se.

— Toda a fortuna da família Lancasys será convertida para curar o mal que ela mesma causou: A agência de regulamentação dos Ômegas. Vários Ômegas foram separados de suas famílias durante os anos que se seguiram dessa criação maldita. E agora, poderemos buscar cada um deles e trazê-los para seus lares. Indenização poderão arcar com a dor e com o recomeço.

Os jornalistas anotavam e filmavam. Louis abaixou a cabeça.

— Isso tudo é pela minha família — Ele voltou a falar — Com o dinheiro de minha família, criarei centros e institutos dedicados. A fundação Kaled&Rihza está sendo feita com cautela para atender todos aqueles que necessitam.

— O que irá fazer agora? Como irá viver? — A última pergunta foi feita. Louis sorriu de maneira livre.

— Irei viver minha vida ao lado do meu esposo — Ele assentiu — Sem mais perguntas.

Anastásia e Devon voltaram ao palanque, respondendo as perguntas que ficaram sem respostas, enquanto Louis encaminhava-se para o quarto de hóspedes. Não havia mais nada naquela casa, pois estava sendo esvaziada. Tudo o que pertencia aos Lancasys era passado. Devon apagou seu sobrenome e colocou o de Ricardo, seu Ômega. Anastásia alterou seu nome para Ana Malakiay.

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