Capítulo 4

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Acordei com o som do despertador tocando anunciado que já era 6:30, pensei seriamente em faltar, mas como é escola nova tenho que ir no segundo dia. Levantei e fiz minhas necessidades vesti o uniforme, pelo menos não tive o pesadelo essa noite.

- Preciso descobrir quem é Tiffany. - Pensei em voz alta.

- Quem é Tiffany? - A minha mãe chegou no quarto abrindo a porta, e parando no mesmo lugar.

- A menina que mandou o homem me atacar, você deve saber quem é né. - Falei cinicamente enquanto arrumava o meu cabelo.

- Anne, já te avisei que eu sou sua mãe então me trate com respeito, eu sou sua mãe então não quero que você seja cínica ou grite comigo, dá próxima vez que isso acontecer de novo não serei tão calma. - Ela falava com raiva e aumentando o tom de voz.

- É claro mãe, eu só quero saber a verdade a verdade de tudo, eu sou a sua filha e você não tem esse direito de esconder coisas de mim, eu fiz coisas que eu não sabia que poderia fazer, já aconteceu muitas coisas que vocês insiste esconder  de mim, ontem  eu quase matei um homem e adivinha eu não sei como, você e o papai escondem coisas de mim desde sempre, você e ele pai mal conversa mais só ficam brigando por minha causa, EU SÓ QUERO A VERDADE. - Respondi com lágrimas nos olhos.

- VOCÊ QUER A VERDADE ANNE, MAS ADIVINHA  NA VIDA NEM SEMPRE TEMOS O QUE QUEREMOS. - Ela falou gritando.

- Eu só quero a verdade é tão difícil assim?

- É... Principalmente quando essa verdade vai te colocar em perigo. - De repente ela começou a me dá cascudos.

- Aiiii! - Gritei rindo.

- O café está pronto desça para tomar. - Ela falou

- Não precisa. - Falei pegando a minha bolsa e saindo do quarto.

- Claro que precisa Anne.- Ela falava andando atrás de mim. - Ah seu pai já deu queixar na polícia, eles disseram para você ir lá depois da escola.

- Tá bom. - Falei fazendo um gesto de redinção.

- Que ótimo agora toma café. - Ela falou colocando café na xícara preferida dela escrita "Melhor mãe do mundo".

Sentei no banquinho do balcão e comecei a tomar café, o silêncio predominou na cozinha, olhei para ela e vi que o pensamento estava longe.

- Mãe... - Falei quebrando o silêncio e tirando ela dos seus pensamentos.

- Oi? - Ela respondeu enquanto tomava o gole de café que todas as manhãs ela tomava.

- Me desculpe, me desculpe por te fazer chorar, me desculpe por ter sido grossa e ignorante e acima de tudo por ter te magoado. - Falei já derramando lágrimas de arrependimento.

- Não se preocupe Anne, é só uma fase da idade eu era exatamente assim sempre estava brigando com seu avô. - Ela falava lavando a xícara.

- Que bom que você não está magoada, sabe eu te amo  por favor me prometa que nunca vai me deixar. - Falei sentindo uma tristeza.

- Eu também te amo minha princesa, olha eu nunca vou te abandonar eu sempre vou está aqui. - Ela falou apontando para o meu coração.

- Obrigado, e o papai? - Perguntei terminando meu último pedaço da panqueca.

- Ele já deve tá descendo, eu preciso ir estou atrasada o seu pai que vai te levar para escola hoje, não esqueça que eu te pegarei na escola não saia sozinha. - Ela falou depois de ter olhado no relógio.

Ela depositou um beijo na minha testa e saiu, terminei o meu suco e ouvir sons de passos descendo as escadas, era o meu pai.

- Bom dia. - Ele falou sério enquanto descia as escadas.

A EscolhidaOnde histórias criam vida. Descubra agora