É uma arte, teu corpo
é uma agonia ficar longe de ti
é uma tempestade não ouvir teu riso
que carrega metade
do que me conquistou
sua ausência em mim acarreta em desastres pesados
amargos
coloca-me de tal forma vulnerável a riscos
e a arranhar discos que não foram usados, talvez seus preferidos
sem você, talvez, eu não consiga existir
desde quando te vi, te quis
você é o fogo da lareira que esquenta minha vida
é a brasa,
e água rasa em que mergulho no fim da tarde
teu olhar manso abafa
todos os meus problemas
num longo tempo
tuas belas curvas
causam em mim tanto prazer, que exploro-as encantado,
navego neste teu mar e me perco
não quero nunca ser achado
tu é a única forma correta de burlar todo caos que às vezes quer entrar.
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Bocados de Singularidade #Wattys2020
PoetryAlguns punhados de poemas acerca do amor e outras dores.