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Pov. Lolita

Quando ela me levou até o andar de cima passando pelas escadas engremes com um sorriso que eu nem saberia decifrar
No mesmo instante eu soube que essa seria minha perdição
Minha loucura, minha enlouquecedora ... não  posso nomea-la não  a tenho mas, sou por inteira entregue  a ela. Por mais que tente evitar
Sei que é  errado mas, ela me faz achar certo
Ela me agarra forte, o suficiente para que eu possa me lembrar  que nunca conseguiria me soltar... e no fundo sabe que eu nunca quis de verdade

Eu até  tento me desvenciar de seus beijos, de suas carícias. Mas, que porra de mãos  ágeis
Quando penso me soltar de uma agarrada a minha bunda
A outra me segura pela nuca
E ela se afasta dos meus lábios  apenas o suficiente pra me encarar e rir da minha frustrada tentativa de fingir não gostar.

Pov. Angelina

Hoje é só mais um dia que vivo minha cina
Tão lastimável vida
Ser tão  rica e tão  linda não me trás  mais diversão. Estou tão  cansada dos meus casos. Todos perderam a graça
Desde o jardineiro jovem e bem dotado ...Angelina sorri de seus pensamentos... até  o não tão bom de cama pintor que me "pintava" pela casa inteira ...gargalha em alto e bom som enquanto caminha pelo quarto até  o banheiro ...

Paro e me olho no espelho

-Sou jovem e bonita!

Angelina Carter Adams

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Angelina Carter Adams

- Umas das mulheres mais influentes da alta sociedade da cidade de Cambridge, estado de Massachusetts.

Repito isto para mim mesma quase todas as manhãs tentando me convencer de que isto é  o suficiente. Mesmo sabendo  que não  é!
Sinto que algo me falta e ainda não  sei o que
Mas, sendo quem sou e possuindo tudo que possuo. Quando descobrir o que falta, será meu !!!

Autora Narrando

Angelina começava  mais uma manhã  que julgava desdas primeiras horas desnecessário o fato de ter saido da cama as 9:30 Da manhã. Sendo que não  havia planejado nada para aquele dia.
Mal sabia o que o destino a preparava... quando saiu do banheiro e adentrou seu quarto, se viu sozinha como em todas as manhãs  anteriores. Seu marido Pool era um empresário  bem sucedido que se importará bem mais em manter os negócios bem do que sua própria esposa e família.
Isto a frustrava, fazia que com ela pensasse se valia realmente apena continuar casada. Ele era uma completa fachada, só  existia de verdade perante a sociedade. Seu marido à  muito não a procurava, não  a tocava, nem se aproximar para um abraço  que fosse!
Apenas perante os seus sócios  nos jantares tediosos com assuntos tão  ruins quanto as companhias.
Por tal motivo, ela se aventurava em braços  de meros desconhecidos. Os quais lhe davam prazer mas, não alegria.
Ela se arrumou para mais um dia, tomou "café da manhã" mas, precisamente uma vitamina de alguma fruta a qual ela já nem pensava em querer saber qual era. Apenas tomava
Quando  a empregada lhe dava bom dia, já  não sorria
Apenas se sentava a mesa, a mesma na qual não ficava. Pegava seu copo e caminhava pela casa.
Após  o café, decidiu que iria inventar mais alguma de suas ações sociais para pobres jovens miseráveis 'como a mesma dizia' que não  possuíam e nem sonharia em ter o que ela tinha.
Ela imaginava que assim se sentiria útil  pra vida, fazendo algo que não  fosse pura futilidade de um dia
Algo que a fizesse sentir tão  vazia

the maddening lady AOnde histórias criam vida. Descubra agora