Priscilla tinha visto o Ronny beijando o Ian nas fotos, que eram bem recentes. O problema é que mesmo passando aquelas fotos por diversas vezes, não queria acreditar, assim desabou a chorar de tanta raiva.
Ela confiava em Ronny e confiava em Ian. Duas pessoas que ela mais confiava nessa vida, que tinham a traído de uma forma horrível. Como Ronny pôde fazer isso com ela? Ele, um homem que jurava ser o seu amigo, que ia sempre na mansão visitá-la. Mas nunca Priscilla percebeu algum tipo de interesse entre Ian e Ronny. Eles tinham sido inteligentes demais para serem pegos. Só que naquele momento tudo estava ali na cara dela, e o Ian poderia ser o autor do crime, ou seja, o assassino de Ronny Barros. No entanto, Priscilla tinha que agir com cautela, porque se desse um passo em falso, tudo estaria perdido.
Perdão? A um dos dois? Ou ao dois? Não. Priscilla não queria perdoar, queria se vingar. Queria mostrar ao Ian que ele não passava de um mentiroso que não soube valorizá-la.
Ela fechou o guarda-roupa e ia levar a máquina dentro da caixa para esclarecer tudo que tinha acontecido e não teria mais pena de ninguém, pois para ela, naquele momento, não valia mais a pena confiar nas pessoas.
Assim, então, saiu daquela casa, colocou a caixa dentro da camionete e ligou para o Sr. José para avisar que as roupas estavam todas separadas.
— Sr. José, é a Priscilla...
— Pode falar, Priscilla.
— Eu já separei todas as roupas.
— Ah, que bom... Logo estou chegando aí.
Priscilla foi esperando pela chegada do pai de Ronny e aproveitou para se recompor, pois não poderia demostrar que havia chorado. É claro que se o homem a visse chorar, poderia deduzir que a mesma estava triste por causa de estar na casa do Ronny, porém Priscilla não queria falar mais nada e muito menos continuar exaltando o escritor, que tinha a traído.
Em poucos minutos, o Sr. José chegou até a casa do Ronny e avistou a Priscilla na porta. Ele observou que a mulher estava um pouco séria, mas não perguntou nada sobre isso.
— Desculpe pela demora, Priscilla.
— Não. Está tudo bem.
— Ok. Eu gostaria de te agradecer por ter feito isso por nós. — pegou um envelope no bolso do casaco e estendeu a ela. — E aqui está uma quantia em dinheiro para você.
— Não, por favor. Eu não posso aceitar, pois fiz isso porque gosto muito de vocês. Não por interesse em alguma coisa.
— Ok. Tudo bem. — disse ele, guardando o envelope de volta ao casaco.
— Eu já vou...
— Certo. Obrigado mais uma vez, Priscilla.
— Por nada, Sr. José.
Priscilla entrou na camionete e saiu apressadamente da frente daquela casa. Enquanto andava pelas ruas de Gramado, ela ficou lembrando de tudo que tinha vivido com o Ronny e se sentiu mais uma vez decepcionada. E o Ian que tanto dizia que eles não deveriam ter segredo um com o outro, encontrava-se com o escritor as escondidas.
— Você vai me pagar, Ian! — gritou Priscilla, enquanto ainda dirigia.
As horas foram passando, e o Ian chegou na mansão para almoçar. Mas ao entrar em casa, notou que a Priscilla não estava em lugar nenhum, então fez uma pergunta a empregada:
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A massagista ( Fanfic Natiese Intersexual)
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