Capítulo 10

1.4K 116 1
                                    

 — Fala, André. Você está me deixando curiosa.

— Calma, amor. — sorriu — Eu vou contar.

— E então? O que é?

— A Luiza, dona da loja MW Modas, vai fazer uma campainha especial para o dia dos namorados e quer nós dois como o casal-propaganda para a nova coleção de roupas íntimas.

— Não brinca... Isso é sério, amor?

— Muito sério, Natalie. E olha... Vão nos pagar uma boa quantia.

Natalie sorriu e o abraçou de tanta felicidade.

— Nem estou acreditando! Eu amo as roupas daquela loja. — disse Natalie.

— Sim, amor. É verdade. — disse ele, dando um beijo rápido na boca dela — E nós precisamos partir.

Neste momento, Natalie tirou o sorriso do rosto, pois teria que se despedir daquele lugar e da massagista.

— Hoje ainda? Mas quando é que vamos tirar as fotos para a campanha?

— Vai ser na segunda-feira, mas já podemos ir embora antes, né? Já deu esse lugar aqui.

— Então se vai ser na segunda, podemos ficar até sexta, e sábado de manhã nós voltamos para Floripa.

— Para quê, Natalie? Nós já ficamos demais nessa cidade.

— Ah, amor... Tem mais alguns lugares que podemos visitar.

— Natalie... É só isso mesmo? Porque tenho a impressão que você tem outros motivos.

— E o que mais seria, André? Eu só queria umas férias antecipadas com você. Nada mais.

André suspirou e respondeu:

— Tá bom. Nós vamos ficar mais alguns dias, mas partiremos no sábado.

— Ok. — disse Natalie, envolvendo o pescoço dele e beijando a sua boca.

As horas passaram, e Priscilla estava almoçando com o seu marido Ian. Ele percebeu que ela estava um pouco calada, então resolveu puxar assunto.

— Amor, como foi lá com a sua amiga? Ela te mostrou as coisas que comprou lá em Paris?

— Sim... Ela me mostrou alguns produtos de maquiagens.

— Hum... Mas nem com maquiagem revolve muito, né? A Ana Júlia não é nada bonita, e nem sei porque o Jeferson se casou com ela.

— Ian, eu achei que você tivesse parado com essa besteira de ter preconceito com a cor dela.

— Não é preconceito, Priscilla.

— Então é o quê?

Ele ficou calado, e ela continuou a fala:

— A Ana Júlia é linda, Ian. E tem mais: O Jeferson ama ela do que jeito que ela é. E o amor é assim: Nós amamos a pessoa independentemente se ela for negra ou branca.

— Amor... — pensou um pouco naquela palavra — É... — limpou a sua boca com o guardanapo de tecido — Pode ser. Dizem que o amor é cego mesmo, né? — perguntou ele, levantando-se da mesa.

A massagista ( Fanfic Natiese Intersexual)Onde histórias criam vida. Descubra agora