•CONRAD - IV•

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Passo a mão pela minha saia mid e entro no elevador

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Passo a mão pela minha saia mid e entro no elevador. O elevador para e as três pessoas que estavam junto comigo  sai e um perfume muito familiar me faz olhar para quem entra.

Buzolic entra concentrado no seu celular, logo que repara a minha presença sorri.

- Bom dia! - ele diz olhando para os meus lábios.

- Bom dia.

- Você estava encantadora ontem - ele sorri - a coisa mais difícil que eu fiz foi não tocar em você nas horas que passou.

- Você acha que não conheço esse seu joguinho? - a coisa que eu mais queria era seus beijos proibidos - Aparecer aqui dizendo que foi difícil não me tocar me pegando desprevenida, olhando para meus lábios e brincando comigo com seus olhares quentes e palavras sensuais? Nós dois sabemos que é isso que você faz, Christian. Você é um mestre em fazer as mulheres quererem você.

- Só existe uma mulher que eu queira agora, Mer.

A porta do elevador se abre e saiu deixado Christian sem sua resposta.

Vou em direção a minha mesa e me sento, abro meu notebook e vou revisando sobre as obrigações de hoje.

Durante todo meu horário de trabalho não pode parar de pensar nas palavras de Christian. Esse homem mexe comigo de maneiras que não consigo descrever.

Pego na minha bolsa uma salada de frutas que comprei, já sabia que o dia seria corrido e decidi não ter horário de almoço.

Rossi ainda não apareceu, uma coisa que acho muito estranha, e também tem outra coisa que acho muito estranha oque Christian Buzolic estaria fazendo aqui sem a presença  do senhor Rossi.

Algo me faz perceber que tem coisa errada, vou até a porta do senhor Rossi e abro, como sempre fica fechada outro ponto estranho fecho a porta logo quando entro e vou até a mesa do senhor Rossi.

Me sento na sua cadeia e abro algumas gavetas para ver se tem algo interessante nelas até um envelope me chama atenção, está escrito uma das clínicas que faz teste de paternidade que os país do pai da Hannah me obrigaram a fazer para saber se é realmente filho dele.

Como o envelope está fechado não me atrevo abrir, o som do elevador abrindo me faz entrar em pânico, me escondo em baixo da mesa e a porta se abre vejo o sapato caro do senhor Rossi vem em minha direção, fico imóvel para que ele não perceba que eu estou ali. 

Ele começa a mexer em alguma coisa em sua mesa mas com meu grande azar uma caneta cai no chão e ele se abaixa para pegar, vejo minha demissão se abaixando e os olhos de Christian se encontra com os meus e meus medos que estavam grandes se tornaram em raiva.

- Ora,ora oque temos aqui? - ele diz com um sorriso no rosto.

- Droga, é você - falo e ele me ajuda a sair debaixo da mesa.

- Oque faz aqui? - ele diz.

- Vim deixar esse teste aqui, mas esqueci que o senhor Rossi não gosta que entra na sala dele quando ele não está - digo.

- Teste do que? - ele diz.

- Paternida.. não posso dizer - percebo a burrada que estava fazendo.

- Deixa eu ver - ele diz vindo na minha direção.

- Desculpe, não vai ser dessa vez - falo me afastando dele.

Nesse momento sinto que não é uma boa idéia mostrar isso para Christian, meus sentimentos por alguma forma quer protege-ló e isso está me deixando louca.

- Meredith você sabe muito bem que eu posso contar para o Dimitri que você invadiu o escritório dele - ele diz tentando me intimidar.

- Vai atrás de outra para infernizar - digo.

Ele começa vir na minha direção e mantenho minha mão na carta atrás de mim, ele rela a mão no meu rosto e eu viro o rosto seu perfume me faz perder a concentração e acabo soltando a carta deixando ele pegar.

- Você é esperta mas não tanto- ele diz e abre sem pensar duas vezes.

- Droga!

Vejo sua expressão ficar séria no mesmo momento me retiro da sala voltando para minha mesa escuto algo ser quebrado, a porta se abre e Christian sai sem ao menos olhar para trás.

Não foi uma boa ideia ter dado o envelope, penso.

[...]

Abro a porta da minha casa e ao entrar deixo meus sapatos na entrada junto com minha bolsa e chaves, abro a porta do quarto da Hannah e vejo ela fazendo tarefas de casa vou até ela e beijo sua testa.

Me sento no sofá e ligo a TV, pego minha taça de vinho e fico olhando as notícias que ocorreram.

Algumas horas se passam e escuto a porta se abrir, olho para ver se é Megan chegando que me surpreendo.

Vejo meu chefe e Megan aos beijos, me abaixo me escondendo no sofá. Quem diria que a minha melhor amiga está pegando meu chefe.

-Eu preciso ir, marcamos outro dia - Megan diz.

- Tudo bem, preciso resolver algumas coisas - escuto ele dizer e o selinho - eu te ligo.

A porta se fecha e me levando olhando incrédula para Megan que me olha sem entender.

- Oque foi? Até parece que nunca me viu com um homem - ela diz colocando suas chaves no balcão.

- Isso eu vejo todo o dia mas não com o meu chefe dono da empresa que eu trabalho - digo indo até ela.

- Pera aí! Ele é seu chefe?!

- Sim, o nome não te lembrou algo? - me sento no balcão.

- Eu sabia que o nome do seu chefe tinha Rossi mas não sabia que era ele - ela diz incrédula.

- Belo menos você está pegando um gostosão misterioso - digo.

- Pior que ele é, e o sexo é uma maravilha - ela lembe os lábios.

- Eu não precisava dessa informação - riu e faço cara de nojo.

- Vem vamos fazer algo para comermos - ela diz me ajudando a descer do balcão.

Enquanto estávamos preparando a comida Hannah conta como fui a escola e anoite anterior na casa da amiga, pelo que ela disse foi divertido na casa da amiga mas não na escola.

- filha por que não está gostando da escola? - digo parando de mexer o arroz.

- Não é nada mamãe, a escola é legal - ela diz cabisbaixa.

- Você sabe que pode contar comigo sempre - vou até ela - e principalmente se tiver algo de errado deve contar para mamãe.

- É que está chegando o dia dos pais e a escola vai fazer uma apresentação, mas eu não tenho um pai para ir me ver - diz triste.

- Mas é claro que você tem! Eu sou seu pai e sua mãe - levanto o rosto dela.

- Mas mamãe não é a mesma coisa.

- Não pode ser a mesma coisa mais você tem que sempre lembrar que eu estarei sempre ao seu lado e tudo que precisar eu vou estar aqui - abraço ela.

- Te amo mamãe!

- Eu te amo muito mais.

Escutamos algumas panelas caírem e olho para Megan que está toda atrapalhada.

- Acho melhor ajudarmos a sua madrinha - riu.

- Também acho mamãe - ela ri.

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