C O N R A D - VII

4 0 0
                                    

Vejo o relógio e tenho a percepção que a hora não passa

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Vejo o relógio e tenho a percepção que a hora não passa.
Estou em uma reunião com Dimitri e quanto mais estou aqui percebo que como é bom não ser dona de uma empresa.

Após três horas de reunião e ter perdido minha hora de almoço, me sento na minha cadeira rotatória e respiro fundo logo escuto depois o barulho estrondoso que meu estômago fez.

- Está com fome? - escuto a voz d e Dimitri.

- Apenas um pouco mais falta só três horas para minha saída - digo já pegando a agenda e caneta caso ele fale algo importante.

- Não deixarei você passando fome após aguentar aquela reunião e anotar tudo sem reclamar ou interromper - ele faz uma pausa - faça um pedido em um dos meus restaurantes, o mesmo de sempre para mim e faça sua escolha.

- Obrigada, senhor Rossi - agradeço anotando na agenda.

Depois de meia hora a comida chega e paro de marcar os compromissos de amanhã para comer, quando estou começando a comer meu celular toca e atendo.

- Meredith Conrad - digo.

- Boa tarde senhorita Conrad aqui é da escola da Hannah e ela sofreu um pequeno acidente brincando com os colegas, e teve que ser encaminhada para o hospital geral - ela diz na maior tranquilidade.

- Oque aconteceu com a minha filha? - falo já entrando em desespero.

- Uma colega acidentalmente esbarrou nela, na escada e teve um ferimento na cabeça, uma expetora foi com ela para o hospital - diz sem ao menos aparentar preocupação.

- Isso que você diz ser um pequeno acidente, tenho que ir, boa tarde! - desligo o telefone é já pego minha bolsa.

Levanto-me as pressas e bato na porta do senhor Rossi após a autorização de entrada abro a porta.

- Posso sair mais cedo hoje? Aconteceu um acidente com a minha filha na escola e ela está no hospital - digo tentando controlar meu desespero.

- Claro que pode... melhoras para sua filha - ele diz.

(...)

Ao chegar no hospital vou direto a recepção e pergunto sobre Hannah, a enfermeira me leva até o quarto onde ela está e Magan está sentada ao seu lado.

- Oi! Deram um remédio para dor e agora está dormindo - Megan diz fechando o livro que está em suas mãos.

- Você chegou, faz tempo? - digo colocando minha bolsa em cima de uma mesa.

- Não, faz 15 minutos que cheguei... tentei te ligar, mas você não atendeu - ela suspira.

- Estava dirigindo com a cabeça focada em chegar aqui - me sento ao seu lado - nem percebi que o celular tocou.

- Tudo bem.

Escoro minha cabeça no seu ombro e fico olhando Hannah. Sei que isso acontece, mas estou tão furiosa, ela é pequena e calma.

A hora se passa e Hannah continua a dormecida, me sento ao lado dela e acaricio seus cabelos. O médico entra no quarto.

- Boa noite, trago notícias boas - ele diz olhando os documentos na mão dele - A Hannah ficará bem, foi só um corte superficial, assim que ela acordar vocês podem ir para casa.

- Obrigado doutor - sorrio e beijo a testa dela. O doutor se retira.

- Estou louca para tomar um capuchino - diz Megan e suspira.

- Eu louca por um café - me levanto da cama - irei lá buscar.

Saiu do quarto de Hannah com a mão na cabeça e olhando para os meus pés, esses saltos estão me matando. Sem ao menos perceber meu corpo colide com outro e me desequilíbrio, quando penso que vou cair duas mãos fortes me seguram impedindo minha queda.

Quando olho para ver quem é que me salvou de passar uma grande vergonha na frente de todo o hospital meus olhos se paralisam, aqueles olhos azuis conectados com os meus e um perfume de deixar qualquer mulher de pernas tremendo me faz recordar do evento do Hotel. Dominic Dorman.

- Me desculpe - afasto dele envergonhado.

- Não tem problema, essas coisas acontecem - ele me olha e sorri.

Fico sem palavras e olho para ele fixamente. Como um homem pode ser tão bonito?

Na noite do evento ele foi um completo babaca, mas é tão bom saber que o Buzolic não gosta dele.

- Lembro de você - ela me olha - no evento de abertura do Rossi, não esqueceria esses olhos azuis e seus cabelos negros.

- Também me lembro de você, não esqueceria sua arrogância - respondo.

- Fui um completo babaca aquela noite... me desculpe - ele suspira - eu não sou assim, não sei oque deu em mim aquela noite.

- Todos fazemos algo idiota pelo menos uma vez - cruzo os braços - mas não duas.

- Você tem razão - responde suspirando. - para compensar aquela noite que fui um completo idiota com você, o que acha de irmos jantar amanhã?

- Bom... você me deve mais que um jantar - riu - depois do jantar vamos tomar sorvete.

- Claro! O que você preferir - ele ri.

Despeço-me dele e vou em direção a máquina de café, pego um cappuccino para Megan e um café puro para mim. Volto para o quarto e entrego o copo para Megan.

- Quem era o gato que você estava conversando lá fora - ela diz curiosa.

- Era um, cara que conheci no evento do Sr. Rossi - digo sentando ao lado dela - afinal você pode cuidar da Hannah amanhã anoite?

- Você tem um encontro? - pergunta.

- Sim, afinal tenho que sair um pouco às vezes - riu.

- Verdade, e tirar as telhas de aranha - ela ri junto comigo.

Algumas horas depois Hannah acorda e vou até o médico avisá-lo, depois que ele autoriza nossa saída vou até o quarto e arrumo as coisas da Hannah enquanto Megan pega ela no colo.

Ao chegar em casa coloco Hannah na cama e leio uma história para ela dormir, depois que pega no sono vou até o meu quarto e me jogo na cama.

Entre Par4des Onde histórias criam vida. Descubra agora