01 | One (Revisado ✓)

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CAPÍTULO

UM

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HOGWARTS ESTAVA bastante quieta ultimamente. Desde que o famoso trio de ouro havia deixado a escola por um curto período de tempo — que Pandora desejava internamente que fosse por um longo tempo — para caçarem as horcruxs de Voldemort, tudo era pacífico.

Na opinião da garota, a maioria dos alunos eram muito dependentes do garoto da cicatriz de raio porque, a maioria ali pelo menos, tinham intenso medo de arriscar suas vidinhas miseráveis para tentarem fazer a diferença ou ajudarem outras pessoas que passavam por momentos e situações bem mais piores que as suas. O quão patético isso soava, certo? Nem mesmo os incríveis grifinórios, extremamente corajosos e ousados, tentaram fazer qualquer coisa.

As botas de salto alto de Pandora faziam um barulhinho de suspense para os alunos que andavam pelos corredores quase desertos e que tinham medo do que poderia vir a seguir — vai que fosse um comensal da morte, se preparando para atacar, matar e torturar o máximo de alunos possíveis?

Depois que sua querido irmã saiu da escola, Pandora agarrou essa oportunidade rapidamente e se tornou a melhor aluna na ausência de Hermione. E ficou muito feliz e extremamente orgulhosa quando percebeu em sua aula de poções que possuía notas melhores que sua irmã gêmea, ela tinha tirado O em todas as matérias não só na de poções.

Andando tranquilamente e cantarolando uma música trouxa qualquer, ela saiu da biblioteca, segurando fortemente seus livros escolares contra o peito, de forma bastante protetora.

Falou calmamente a senha — resposta, já que era um enigma que você tinha que resolver para conseguir entrar na sala — da Corvinal e entrou na comunal.

Sentando em um sofá azul marinho que havia ali, ela largou sua mochila e a abriu, pegando seus livros, pergaminhos de atividades e começou a lê-los, procurando informações necessárias para as perguntas do pergaminho.

Levantou seus olhos castanhos escuros por cima do livro quando ouviu um barulho de respiração, Pandora viu um garoto meio sangue, parado em pé bem perto de onde ela estava sentada, a observando sem nem ao menos piscar e com um leve sorrisinho malicioso.

Scotty Green.

— O quê você faz aqui, Pandora? — perguntou ele, molhando os lábios secos com a ponta língua.

Se levantando do sofá — bastante confortável, diga-se de passagem —, ela coloca o pequeno livro dentro de sua mochila azul e foi andando lentamente na direção do garoto.

— Pelo que eu me lembre, sou uma corvina tanto quanto você. — cruzou os braços protegidos pela blusa vermelha de manga comprida, olhando o rapaz de cima a baixo com uma expressão facial crítica.

— Sabe Pandora, eu pensei que como sua irmã gêmea era um docinho, você também seria. — ele foi atrevido o bastante para pegar uma mexa de seus cabelos e enrolar em seus dedos bronzeados. — Me enganei, você parece uma pantera selvagem, pronta para atacar qualquer pessoa, não importa quem ela seja. — acrescentou fazendo um biquinho infantil com os lábios, saindo de perto dela e indo apressadamente na direção da porta para sair da sala comunal da Corvinal.

— Eu não sou Hermione. — ela o acompanhou com o olhar até o mesmo parar — uns passos bem longes dela e seu olhar assassino.

— Sim, você não é ela. — falou Scotty, ainda totalmente de costas para Pandora. — E, com certeza, nunca será.

Então ele saiu sem dizer mais nada, sumindo dali antes que a garota o jogasse uma das maldições imperdoáveis por suas palavras.

Silenciando a sala comunal de sua casa com apenas o pensamento, Pandora respira e inspira — para tentar acalmar sua respiração um tanto ofegante e irregular antes bastante calma — e solta um gritinho agudo bastante irritado, dando um leve pulinho contrariado, fazendo a sala começar repentinamente a tremer e as estantes com alguns livros — que eram colocados juntos com a parede, como se fossem estantes — caírem no chão com um baque alto.

A única que não havia sido prejudicada por aquele pequeno terremoto de descontrole de magia havia sido foi Pandora, afinal de contas, ela tinha causado aquilo.

— É claro, porque sou melhor que ela. — diz surgindo de dentro da poeira ainda totalmente intacta, começando a abrir um novo sorriso falso em seus lábios carnudos.

E com isso, pega seus pertences — sua bolsa e os livros que estava lendo para fazer a atividade —, e estala os dedos, fazendo tudo que estava no chão e destruídos começarem a se concertarem e irem se arrumar em seus locais habituais e fazendo a poeira desaparecer do ar completamente. Saiu da sala comunal, indo em direção ao dormitório feminino que dividia com algumas outras garotas e acenou para alguns colegas de casa que apareceram em seu caminho, fingindo que nada havia acontecido.

 Saiu da sala comunal, indo em direção ao dormitório feminino que dividia com algumas outras garotas e acenou para alguns colegas de casa que apareceram em seu caminho, fingindo que nada havia acontecido

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Good For You {I} T. M. Riddle [hiatus]Onde histórias criam vida. Descubra agora