Neste conto sombrio narra a trajetória de Awedo uma jovem negra do reino do Dhaomé no seculo XVI, Após ser capturada pelos árabes traficantes da rota transaariana e ser estrupadra por um dos seus captores, ela acaba fugindo da escravidão para o des...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
A luz do sol invade a tenda,o corpo inerte Awedo dormiu um sono sem sonhos ,ela acorda com a impressão de estar na sua terra na floresta do reino de Dhaomé, mais o sol claro a faz recorda que o que vive e real ,mais a sua mente reluta em acreditar ,o homem de pele clara de olhos negros e cabelos negros está a sua distância em meio ao corpos dos mortos e o deleite de sua chacina sempre imóvel e observando o alto do céu de costas e ao leste, onde o sol nasce .ele vira e estende a mão em sinal que ela venha .
__ não temos tempo venha. Ele fala.
Ela vai até ele ao mesmo tempo que observa os cadáveres sobre as areias do deserto escaldante, suas pernas esbeltas e seu corpo magro mais com formosura típica de seu povo a mais bela de sua tribo a filha de Erzulie e Oboko.
__deite se sobre o solo.
Ele tira o manto e seu colar negro reflete o sol através das pedras negras que carrega ele pega uma vaso e com seu punhal colocado em sua cintura ele corta seu braço esquerdo e o sangue jorra sobre o braço ao vaso, Awedo sente seu corpo queimar devido as areias quentes do deserto e grita de dor,ele se aproxima acima de sua cabeça e faz sinal para que ela beba do seu sangue,á contra gosto ela bebe, então ele fica por cima dela, e ela sente a sua sombra como um manto sobre si que a isola do sol seu rosto frente a frente ,ela olha os espaço escuro e negro do olhar dele e ele a beija,o espaço some o gosto de sangue em seus lábios desaparece, O beijo ardente como chamas que descem pela garganta queimando o seu corpo a sensação de paralisia que sobe as pontas dos pés ,mesmo no sol quente ,a jovem sente o frio que sobe pelas pontas do pé junto com a sensação de dormência e frio ,e as chamas do beijos a consomem e se misturam com o frio que sobe pela sua barriga e seu corpo esfria ele se afasta lentamente ,seu corpo fica inerte o olhos paralisados de Awedo contemplam o céu azul claro sem nuvens,então com um gesto suave ele a corta suavemente os braços dela de uma forma delicada e faz símbolos inteligíveis em seus braços e pernas .
__escute minha voz, você está pronta minha vida uma parte dela está, em você minhas lembranças agora em ti ficam.
Ele a levanta e aponta para os cadáveres.
__sinta Os.
Ela fecha os olhos, e mesmo com os olhos fechados ela sente a sensação de leveza e um clarão ofusca os olhos um baralho de rasgar de couro ela mira o homem, sua visão está borrada, ela contempla seu corpo inerte e tão logo olha para suas mãos, uma luz translucida clara azulada tênue e fugaz ela escuta a voz daquele que não lhe deu um nome, este a observa friamente.
__Escolha um vaso Awedo.
Ela olha um corpo de um jovem árabe e ao se aproximar ela olha para trás
__entre nele, sinta o corpo morto deseje a vida dele.
Ela deita sobre o corpo do cadáver sua cabeça encostando sobre a dele, a sua visão escurece .no fundo escuta a voz dele falando "deseje ser ele", Ela abre os olhos e levanta assustada, e observa os olhos do homem e seu corpo inerte nos braços do estranho Awedo olha para suas mãos, mãos de homem e grita horrorizada, e cai no chão atordoada e sente dor.
__já basta agora, respire fundo a sua mente se encontra em choque, escute a minha voz, feche os olhos calmante sinta a sensação de leveza e saia deste vaso morto.
Ela fecha os olhos sentido a dor dos cortes de espada no corpo do homem, a sensação estranha e aterrorizante a faz não concentrar e perder o foco, ela cambaleia e apaga, um suspiro junto com o odor da morte se faz presente e a sombra daquele que a ensina a toma, Awedo acorda em seu corpo de mulher com a estranha sensação enojada de estar em outro corpo ainda se faz presente em sua mente, a sensação de terror profundo se passa pela sua cabeça, cada segundo no corpo do cadáver fora aterrorizante para a menina que com os olhos para cima fita o estranho. Ele fica em silêncio, seus olhos escuros contemplam um vácuo enigmático parecendo ver além da massa que reveste o corpo dela
__ precisa partir agora eles estão vindo.
__quem São eles.
__ traficantes de escravos de sahel,onde eles iriam te levar.
A voz fria e seca some no vento, sons de cavalos invadem o lugar e o tempo desacelera, o medo corre pelas veias da menina, medo e angústia juntos, o homem ao seu lado corre e paga uma espada próxima ao mesmo tempo que a tenda e destruída por dois homens montados nos cavalos, Awedo grita,e aquele que a instrui a se libertar do seu corpo avança para o cavalo com uma rapidez que ela mal pode acreditar, com sua espada ele corta as pernas dos cavalos que caem e fica a sua espada nas gargantas dos árabes e tomando a outra espada do árabe que matou,ele a empunha com a outra mão, seus olhos fitam em Awedo e ele grita um grito que gela a alma dela ,um urro de ódio puro,sua pele branca reflete o sol poente junto ao seu colar de pedras negras,à medida que muitos árabes rodeados de cavalos se aproximam, todos tentam matar aquele que salvou sua vida, o som de espadas e aço que se batem,os gritos dos homens que são assassinados são levados pelos ventos e por fim as cabeças decapitadas sobre o chão que se abre para beber o sangue da carnificina feita pelo estranho que e tão ágil que seeu cabelo vira a cada momento em que luta, ele arranca e ceifa uma vida, e mesmo quando seu inimigo o golpeia ele se cura como um fantasma ou alucinação, ela não consegue se mexer ao ver o espetáculo e genocídio,tudo tão rápido,como um sonho ou pesadelo de qual não se consegue se mover, o estranho coberto em sangue não dele ,mais dos árabes, mais pilhas de cadáveres ao redor dele.
__ o que é você?
A voz da menina e grave e não consegue disfarçar o medo e o horror diante de um assassino tão cruel e forte, mais de vinte homens mortos todos com precisão, e todos mortos por um homem
__eu sou o primeiro condenado, sou o mal deste mundo.
Awedo se aproxima dele e acaricia a face dele manchada em sangue dos homens que ele matara, para protege lá, e ela toca seu colar e automaticamente ele segura sua mão impedido, seu semblante cai assim com seus cabelos escorridos sobre sua face branca, ele a olha profundamente, seus olhos negros a puxa para si, e ela fala baixo.
__porque você acha que é mal deste mundo?
Ele a abraça e sussurra em seu ouvido junto a uma lagrima que escorre de seus olhos.
__"Eu sou aquele que destruiu o sonho" eu sou o adversário!
Awedo balança a cabeça confusa e ao mesmo tempo em que sente a atração por ele ao redor sobre as pilhas de mortos surge um temor que gela sua alma, mais ainda em choque:
__você é o mal deste mundo?
Ele se afasta em meio aos cadáveres e de costas a ela ele fala.
__ eu não pude salva lá na sua última vida Awedo, você também não pode se lembrar, mais assim como esta vida, embora seja semelhante a outra vida és Awedo e não Naaian.
__e por isso que luta pela minha vida?
Ao ouvir a voz dela em seguida das lágrimas que a acompanha, ele olha o alto e fala alto e rude:
__eu havia percorrido esse mundo atrás daquela que me inspirou a viver, a sentir a luz que me foi tirada, você é essa luz, a minha estrela, e não posso permitir que ele a leve e roube suas memórias novamente, eu a esperei por muito tempo, mais que possa contar.
