The Meeting

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Kim Namjoon - P.O.V


Assim que termino de escrever e publicar o artigo em meu blog jogo meus braços para cima me espreguiçando. Foi muito cansativo e entediante escrevê-lo, mas não podia deixar o blog parado e não tem nada muito interessante acontecendo.

- Preciso de café - falo comigo mesmo. 

Como não tem café em casa decido ir até uma loja de conveniência, pego meu casaco e vou andando já que é perto de casa. Ao chegar vou até às prateleiras, pego meu café e vou até o caixa o colocando em cima do balcão.

- Boa noite Sr. Kim - diz a atendente do outro lado do caixa.

- Boa noite - respondo simplista, apesar de ir frequentemente ao lugar nunca me lembro o nome da moça e também não faço muita questão.

- Algo mais? - pergunta com um sorriso, apenas pego um dos pirulitos que ficam em um pote no balcão e coloco ao lado do café.

-São 5 libras - pago a moça e saio da loja. No caminho de volta para casa sinto meu celular vibrar, vejo quem está me ligando e paro de andar estranhando faz tempo que não nos falamos, porém, atendo a ligação:

- Alô 

- Há quanto tempo, não é? Não achei que você estaria acordado esse horário.

- Pois é! Trabalho, mas ao que devo a sua ligação?

- Acabou de acontecer, ao que parece, um acidente nuclear aqui na Ucrânia. Se você quiser vir investigar, as portas de casa estão sempre abertas para você.

- Pode contar comigo.

Após encerrar a chamada, corro até minha casa, estava animado finalmente algo realmente interessante estava acontecendo e ia fazer uma cobertura em primeira mão, isso vai ser um grande passo na minha carreira profissional.

Quando chego em casa vou até meu computador e compro uma passagem para o próximo voo até a Ucrânia, começo a arrumar minha mala, coloco algumas peças de roupas, notebook e o mais importante meu equipamento de fotografia.

Park Jimin - P.O.V 

Eu estava conversando com os meus colegas em um local longe da usina, numa espécie de barraco grande improvisado, com quatro grandes mesas de oito lugares, nele se encontravam policiais, que vieram com o objetivo de ajudar a socorrer as famílias vítimas da explosão com seus superiores e nós detetives, que viemos para investigar o ocorrido. Mesmo eu conversando com o melhor sorriso que Deus me deu, minha mente estava nas nuvens pensando na explosão e no grande amigo que eu havia ganhado em tão pouco tempo, do qual agora estava morto. 

Depois de eu ter sido praticamente arrastado dopado para fora da região, longe daquele botijão de radioatividade que acabara de explodir, recebi a informação de que meus colegas de trabalho alugaram alguns quartos de hotel para o grupo ficar, e era localizado em uma cidade vizinha. Como eu estava inconsciente, Erik fez um relatório completo do que acontecera nesse tempo de espionagem e mandou para o governo americano. Assim, recebemos o mandato para ajudar a Ucrânia nas investigações do acidente nuclear, principalmente para disfarçar a nossa presença, e foi desta maneira que nos encontramos, agora sentados nessas mesas conversando.

Uma leve corrente elétrica percorre a minha espinha causando um arrepio, percebo que estou sendo observado, olho de soslaio para o meu relógio de pulso, o inclinando em diagonal, logo, tenho uma visão completa de quem está me observando pelo reflexo do objeto. Vejo que é um jovem policial ucraniano, percebo isso pelo seu uniforme, porém, seus traços são completamente asiáticos. Mas quem sou eu para falar algo, eu mesmo não tenho uma aparência americana, pois, meus pais são de origem coreana, logo, não estranhei tal característica do policial. 

Biohazard Chernobyl - BTS [Hiatus]Onde histórias criam vida. Descubra agora