A jovem de 16 anos só queria voltar para casa depois de ter uma briga intensa com seu namorado, mas ela acaba encontrando um problema mais sério no meio do caminho, que a mudaria.
Ficamos nos encarando por um minuto, e quando voltamos a realidade, nos afastamos...
—Eu... –Adam Fica sem palavras e apenas sai do quarto.
Tentei entender o que tinha acontecido, sai do quarto dele, peguei um livro da sala e segui para o jardim novamente, fiquei por lá mais de uma hora, minha mente estava mais do que confusa, mesmo lendo o livro, me perguntava o que tinha sido aquilo no quarto mais cedo, retornei um tempo depois, e levei um susto enorme ao ver Adam sem camisa na sala, apenas de toalha. Abaixei minha cabeça e fui até a estante, eu o olhei disfarçadamente enquanto ele estava de costas. Ele se virou e olhou para mim...
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—Eu já estava saindo. –digo tentando sair dali.
—Espera! –ele se aproxima me impedindo. –Eu queria me desculpar por ter falado aquelas coisas.
Eu não entendia Adam, um momento ele estava com raiva e depois pedia desculpas, o que se passava na mente dele? Permaneço em silêncio.
—Só pra você saber, não vou matar você... –ele diz voltando a se aquecer na lareira.
Reflito por uns segundos o que disse...
—Eu vou fazer a janta... –digo indo em direção a cozinha.
—Não precisa hoje, eu pedi uma pizza.
Minha mente virou uma confusão total naquele momento...
—Pizza? –fico confusa.
—Qual o problema? Pessoas como eu não podem comer pizza? –ele me encara.
—Não me importo com o que você vai comer, se você não se importa eu vou pro meu quarto...
—E vai dormir com fome?
Eu me viro para ele e completo;
—Eu não estou com fome!
—É uma pena, porque eu pedi batata frita também. –disse com um tom relevante.
—Bom apetite! –subo as escadas e vou para meu quarto.
Eu estava com fome sim, mas com aquelas atitudes estranhas de Adam eu preferi não me aproximar...
Mais uma semana havia se passado, sem contar com as atitudes mais do que estranhas de Adam, eu senti que ele me observava sempre que eu estava fazendo algo, aquilo me deixou com medo, e ao mesmo tempo confusa.
Já estava terminando de colocar algumas roupas no varal, quando o ouvi...
—O dia tá uma graça você não acha? –disse olhando para o céu.
—Só se for o seu dia. –digo enquanto estendo uma camisa minha.
—Ah qual é? Que mau humor... –disse agindo como se tudo estivesse normal.
